Caso Ariel – OVNIs em São João da Aliança – GO e Gama – DF

Por Sergio F. Almeida

Ariel, 48 anos, professora de biologia aposentada, foi testemunha de três casos de OVNI em momentos diferentes ao longo do tempo. Ela mora com a família em uma chácara no Núcleo Rural Casa Grande, cidade satélite do Gama – DF, local em que pode presenciar os dois últimos desses eventos. Sua casa na chácara tem a frente voltada ao oeste, informação importante para situar espacialmente as ocorrências ufológicas que presenciou por lá.

Quatro dias após a última ocorrência (13/abril/2021) o pesquisador Sérgio Almeida, informado pelo pesquisador Wilson Geraldo de Oliveira entrevistou a testemunha sobre tal ocorrência; depois ele fez mais uma busca de detalhes sobre o caso e em 23/abril fez a terceira entrevista sobre os casos 01, 02 (adiantados por áudio pelo pesquisador Wilson Geraldo de Oliveira) e finalmente o caso 03, cujas descrições seguem em ordem cronológica.

Caso 01 – São João da Aliança – 30 de junho de 2014, entre 19:00 horas e 19:30 horas

A descrição do caso a seguir refere-se ao primeiro dos três, cronologicamente – o único que ocorreu fora da chácara citada acima.

O ponto de vista

A testemunha estava viajando com sua filha menor e estava, ainda, acompanhada de uma amiga (também professora, 42 anos), vinda pela rodovia BR-010, Belém-Brasília, da cidade de Cavalcante – GO para São João da Aliança – GO. Alguns quilômetros depois de passar por essa última cidade, embora estivesse escuro, era possível ver a silhueta de um platô de baixa altura (a testemunha estimou entre 10 e 12 metros de altura) que fica do lado direito da estrada, portanto a oeste geográfico, entre uns 100 a 150 metros da mesma.

Obs. São João da Aliança é margeada pela BR-010, Belém-Brasília

O céu estava limpo de nuvens e haviam estrelas. A estrada também, naquele ponto, é reta e plana, como em quase toda sua extensão. A testemunha estava na direção do veículo, sua amiga ao lado e sua filha no banco de trás.

Apagou ou desapareceu – aparente incongruência

Em determinado instante, ambas (banco da frente do veículo) viram pelo vidro frontal, um pouco mais à direita dele, uma bola de luz muito brilhante de “cor branca quase azulada como nos antigos flashes de máquina fotográfica que desceu na vertical sobre o platô mencionado, parou bruscamente ante sua superfície, se expandiu, por três ou quatro vezes o seu tamanho e intensidade de luz como em um disparo de um flash de luz e aparentemente entrou no platô e se apagou (ou desapareceu)”.

Duração e tamanho aparente
Clique na imagem para ver de forma ampliada, o gráfico de de estimativas de tamanho.

Na simulação de tempo da ocorrência, com o entrevistador, todo o evento durou entre 2 e 3 segundos. Não houve rastro de luz durante a descida e nem se ouviu qualquer barulho. O tamanho aparente dessa luz no ponto mais perto em que pode ser visualizada, “tendo por base seu braço esticado, seria o de uma bola de basquete”. Após a ocorrência, voltou a ficar escuro novamente, naquela área. O veículo não foi parado durante o evento, apenas diminuiu a velocidade. Após o “susto” inicial pela visão, as testemunhas continuaram a viagem tranquilas, chegando em Brasília antes da meia-noite.

Caso 02 – Núcleo Rural Casa Grande – Gama – DF – 25 de dezembro de 2016.

Uma segunda ocorrência de OVNI de que foi testemunha, Ariel, juntamente com sua mãe e sua filha, foi vista a partir do terreno de sua chácara enquanto aguardava para ir na casa de seu irmão que mora no mesmo terreno.

Por detrás das nuvens

A testemunha relatou que o céu estava nublado, mas haviam alguns espaços entre as nuvens a partir dos quais era possível ver estrelas. Então as três testemunhas, entre 23:00 horas e 24:00 horas, viram que atrás de uma nuvem, no lado nordeste do céu, uma claridade “que parecia como se estivesse por lá a Lua Cheia” (brilho esbranquiçado com leve tom azulado, ou quando raios, no período de chuva, se fazem e iluminam grande área e seu brilho é visto por detrás das nuvens).

No caso dessa observação, a dimensão da área iluminada era de aproximadamente 1 metro se colocado à distância de um braço esticado. Essa claridade as vezes aumentava seu brilho (expandia (ou) ficava mais intenso) e noutras diminuía, mas não se apagou em nenhum momento durante a observação.

A emissão de pequenas bolinhas

Nos momentos em que o brilho aumentava, saiam de lá, bolinhas, “como estrelinhas bem pequenas”, duas ou três de cada vez, que voavam muito rápido daquela área para o leste. O processo de expansão do brilho e emissão dessas luzinhas se repetiu por várias vezes durante o período que o fenômeno foi visto (mais ou menos 40 minutos). Não foi possível observar o “objeto principal” (ou o que tenha sido) nenhuma vez, seu tamanho e forma. Depois se “apagou” definitivamente. As testemunhas não se assustaram em nenhum momento, tiveram apenas a surpresa inicial e depois se “acostumaram” com a visão do fenômeno até o seu término.

Caso 03 – Núcleo Rural Casa Grande – Gama – DF – 13 de abril de 2021

A testemunha tem o costume de, à noite, olhar para o céu para acompanhar a passagem de satélites e com isso fica por vários minutos fazendo observações, na chácara aonde mora. Esse último caso ocorreu em 13 de abril de 2021 por volta das 19:00 horas. Nesta ocorrência a testemunha estava sozinha.

Obs. A rodovia 060 (BR-060) indicada no mapa interliga Brasília a Goiânia e fica à sudoeste do Distrito Federal. Em destaque, na cor marron, um desenho esquemático da área do condomínio Setor Casa Grande.
Por dois segundos

Em um determinado instante viu surgir, “do nada” em meio as estrelas, um objeto em forma de gota (em posição horizontal) deslocando-se com muita velocidade em linha reta até desaparecer da mesma forma como surgiu, uns dois segundos depois. Naquele breve período foi possível visualizar também que tal objeto era “composto” por duas partes iguais, uma em cima de outra, sendo a de cima uma cúpula mais escurecida (*) e a de baixo com uma luminosidade fraca, predominantemente na cor âmbar, embora fosse possível distinguir ainda uma fonte de luz na parte mais inferior dessa cúpula, com várias cores acendendo simultaneamente ou talvez alternando-se de forma muito rápida. Esse detalhe, segundo a testemunha, não foi possível distinguir bem se eram várias “luzes” de cores diferentes ou uma única “luz” em mudança contínua de cor em alternância rápida.

Entrou em nossa dimensão ou tornou-se visível?

Durante a entrevista a testemunha aventou uma possibilidade para o aparecimento do objeto, ou seja, a de que ele teria vindo de uma outra dimensão surgindo no nosso “espaço-tempo”, permaneceu por instantes nele e depois retornou para a dimensão de onde veio ou então seguiu para uma outra. O entrevistador conjecturou ainda uma outra possibilidade, a de que o objeto já vinha há algum tempo na mesma trajetória e velocidade, só que em estado de invisibilidade e a partir de determinado instante tornou-se visível por instantes – período de tempo em que a testemunha o observou – para depois tornar-se invisível novamente.

A testemunha informou também, quando questionada a respeito, que o objeto durante a trajetória não deixou nenhum rastro (de luz) decorrente de seu deslocamento bem como não se ouviu nem um tipo de barulho ou ruído. A trajetória do objeto foi do ponto cardeal norte para o sul.

Algumas estimativas

Durante a entrevista, vários comentários foram feitos tanto pela testemunha quanto pelo entrevistador, usando comparativos de tipos e portes de aeronaves e suas respectivas características gerais de voo, decolagem ou aterrissagem no aeroporto de Brasília, possibilidade de visualização de luzes (faróis frontais da aeronave de grande porte quando vistos de frente ou luzes de navegação da mesma), informações essas para que fosse possível fazer uma estimativa de altitude e distância em que tal objeto fora observado. Após algumas simulações e explicações concluiu-se pelos números estimativos de altitude superior a 800 metros (2.650 pés) e a distância de 1.500 metros (4.921 pés).

Nota: (*) a testemunha, para explicar a situação visualizada naquela ocorrência, relativamente à parte superior do objeto, usou como exemplo a situação da Lua Nova em que a parte iluminada é uma fina linha curva de luz enquanto o restante da lua, mesmo estando escura também é percebida pelo observador. Essa era a situação que a testemunha havia visto, ou seja, a de uma cúpula escurecida, mas percebível.

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