Uma “Lâmpada” na Estrada

Por Wilson Geraldo de Oliveira

Caso ANDERSON DE OLIVEIRA CAMPOS (Parte I)

Data: Início do ano de 1990
Local: Estrada adjacente à Fazenda Pasto dos Cavalos – Município de Abaeté – MG
Duração: 10 minutos aproximadamente

Imagem 1 – entrada para o Arraial de São Sebastião da Aldeia – início da experiência de acompanhamento da luz.

Anderson vinha da Fazenda Chapada, de propriedade do Sr carlos Marzinete, onde ajudava seu pai com a capina de roça, à noite, por volta de 21:30h.

Seguindo o OVNI de bicicleta

Seguia de bicicleta em direção a Comunidade de Vereda onde mora ainda hoje. Ao passar pela entrada do Arraial de São Sebastião da Aldeia, na altura da fazenda Pasto dos Cavalos, Anderson viu surgir do seu lado direito, proveniente do cerrado, uma luz do tamanho de uma roda de carro esportivo, com brilho semelhante ao brilho amarelado de lâmpada incandescente.

A luz posicionou-se à sua frente, intencionalmente ou não, seguiu iluminando toda a estrada. Estava, segundo ele, a uma altura entre 3 e 5m do solo e seguiu oscilando para cima e para baixo variando mais ou menos nesse intervalo de altura, sempre à frente e no meio da estrada, por aproximadamente 1,5km. A observação durou aproximadamente 10 minutos.

A bicicleta de Anderson tinha um dínamo, um dispositivo que possibilitava acender o farol graças à fricção do mesmo na borda do pneu à medida em que a bicicleta se deslocava.(1)

Imagem 2 – bicicleta utilizada por Anderson.

No dínamo o imã gira com a bobina ao seu redor. Este movimento gera a variação do campo magnético do imã, surgindo então, uma corrente elétrica no conjunto de espiras da bobina. Esta corrente elétrica é utilizada para acender o farol do bicicleta, ou qualquer led que seja instalado no circuito.

A luz da bicicleta continuou estável durante todo o tempo em que esteve acesa sem nenhuma oscilação.

E a “lâmpada” continuava alumiando

“…mais que trem engraçado, gente! esse trem tá alumiando demais! será que eu posso desligar o farol da bicicleta?” Questionava ele, estupefato, mas procurando organizar seus pensamentos. E desligou o farol. Continuou a andar e a luz à sua frente com uma velocidade um pouco mais depressa que ele. Anderson diz que estava “achando bão demais, não tinha nem que ligar farol! o que aliviava também o peso da bicicleta”. Diz ele: “que coisa mais bonita!… nunca tinha visto na minha vida uma coisa alumiá desse tanto!”.
“Na minha frente tinha uma coisa alumiando mais que o farol da minha bicicleta… ou! mais cê precisa de vê que trem mais bonito!…”

Imagem 3 – representação de uma sonda na estrada entre Aldeia à direita e Pasto dos cavalos à esquerda.

Vez por outra se dava conta de que tinha que se apressar para manter a distância da “lâmpada” mas também sentia muita curiosidade acerca do que seria aquilo. A luz seguia pela estrada com seus movimentos oscilatórios para cima e para baixo e ele atrás. Havia alguma mudança e variação de intensidade na luz. Não havia nada metálico visível, somente luz. Ele a seguiu até o cruzamento de estradas à frente no final do Pasto dos Cavalos em direção a Vereda.

Um pouco antes do cruzamento Anderson resolveu parar, talvez por precaução, “podia haver algum carro no cruzamento”. Ao reduzir a velocidade a luz se balançou para um lado e outro e subiu acima das árvores, seguindo para oeste na direção da represa e de uma outra estrada que na época era usada por carroças e carros de boi.

Ele continuou observando a luz que foi “sumindo, sumindo até desaparecer”.

Imagem  4 – ao subir acima das árvores o objeto segue para oeste na direção também da lagoa da represa de Três Marias.

Nesse tempo, lembra ele, essa região era reserva, só tinha plantas do cerrado, não havia, como hoje, plantação de eucalipto naquele local. O carvão que era produzido em carvoarias próximas era de madeira retirada do cerrado, só mais tarde vieram as empresas de plantação de eucalipto.

Anderson lembra que o ano dessa experiência deve ter sido 1990. Início do ano. Que algum tempo depois começaram a falar, nos noticiários, de queda de uma nave, … “disco voador, numa cidade de Minas”. Questionado se seria o Caso Varginha, (Fevereiro de 1996) ele supõe que sim. Naquela ocasião ao lembrar do que viu se perguntava: “será que não foi isso que eu vi, gente?” … “será que aquilo era coisa de outro mundo?”. No entanto, para ele é difícil dizer que o que ele viu “era o disco voador, que o povo falava, pois não tinha lata, era só lâmpada mesmo!”.

Nota e referência:

(1) Sobre o dínamo e a tecnologia aplicada a ele.  Esse link fala também da variação de  campo eletromagnético na geração de corrente elétrica. http://blog.perautomacao.com.br/dinamo-inteligencia-energetica/ visto em 22/12/2021

Este site do Departamento de Física da Universidade de São Paulo oferece cursos de eletromagnetismo e outros assuntos que podem contribuir para o estudo de determinados fenômenos https://efisica2.if.usp.br/home/

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