OVNIs NA FAZENDA DESCANSO – VILA PROPÍCIO – GO

Datas das atividades de campo:

09 e 10 de out de 2021, e 23 e 24 de jul de 2022

Local: Fazenda Descanso, Município de Vila Propício/Goiás

Autoria compartilhada da EQUIPE UFOLÓGICO:

Cristino Rodrigues dos Santos Júnior – Mestre de Capoeira
Gleide de Siqueira Brandão – Professora
Sueli Brandão Borges – Assistente Social
Wilson Geraldo de Oliveira – Professor (Relator)

Equipe de campo

Cristino Rodrigues dos Santos Júnior
Gleide de Siqueira Brandão
Sueli Brandão Borges
Vandélio Afonso de Oliveira
Valdelice Siqueira Amorim
Wilson Geraldo de Oliveira

Colaboradores

Célio Castro – Professor
Enrico Lia – Engenheiro elétrico
Patrícia Saldanha – Jornalista

Entrevistados
Família Siqueira: Da esquerda para a direita: sentados – Pedro e Cleovan; em pé – Sana, Renato e Maria Rosa.

Cleovan Siqueira (70) – Natural de São Miguel do Araguaia, filho de pais nordestinos, estudou em seminários católicos, fez Filosofia, Teologia e Direito entre outros cursos. Um dos fundadores do PT em Goiás, Ex Vereador em Caldas Novas e Ex Deputado Estadual em Goiás. Atualmente ocupa a Terceira Vice-Presidência Nacional do Partido Liberal e está escrevendo um livro.(i)
Maria Rosa da Silva Siqueira (73) – Cursou pedagogia e artes e se aposentou como professora. Foi Vice-Prefeita do Município de Vila Propício-GO.
Pedro Salomão Veríssimo Siqueira (31) – Formação em educação física e administração. Durante a pandemia foi morar, por um bom tempo, na fazenda e ajudou muito os pais com as atividades diárias.
Renato Ricardo Rodrigues (37) – Formado em letras na UFG é bem atuante na Polícia Civil e atualmente exerce o cargo de presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás.
Sana Veríssimo Siqueira Rodrigues (36) – Formada em jornalismo, adora arquitetura e tem vários projetos executados.

Resumo

O relatório mostra um conjunto de atividades realizadas nos dias 09 e 10/10/2021 e 23 e 24/07/2022 por uma equipe do grupo UFOLÓGICO/ DF/ BRASÍL com o objetivo de identificar, no município de Vila Propício-GO e Cocalzinho-GO, depoimentos de testemunhas de ocorrências do fenômeno OVNI/UFO.(ii)
O trabalho realizado pelos pesquisadores constituiu-se de entrevistas com a família de Cleovan Siqueira e Maria Rosa Siqueira, testemunhas dos fenômenos. Bem como da coleta e análise de documentos, fotos e vídeos feitos na Fazenda Descanso, local dos avistamentos. O casal registrou em fotos e vídeos, por duas vezes, um fenômeno luminoso na Serra do Tamanduá, localizada em frente à fazenda.
O relatório traz também informações sobre a estrutura de comunicação por GPS disponível sobre a serra do tamanduá, o contexto socioeconômico do local e suas características geológicas, para auxiliar o leitor em suas avaliações e reflexões sobre o caso.

Encontro em Cocalzinho – GO

A Equipe UFOLÓGICO reuniu-se em Cocalzinho-GO, em 09 de outubro de 2021, no final da manhã, provenientes de Brasília (Cristino, Sueli e Wilson); Goiânia (Donizetti, Vandélio e Valdelice) e Anápolis (Niziel). Foi um encontro agradável e de muito compartilhamento e disposição para algumas tarefas de campo.

Decidiu-se fazer o reconhecimento de dois pontos de ocorrências de OVNIs no município de Cocalzinho-GO. O primeiro deles no KM 62 da BR 070, Morro do Nilson, e o segundo no KM 50 da BR 070, Fazenda Quebradão. Após o reconhecimento, Donizetti e Niziel ficaram encarregados de entrevistar o Sr Lolô sobre o caso nº 01, KM 62.

Imagem 1 – Da esquerda para a direita: Donizetti , Vandélio, Cristino, Niziel, Sueli, Wilson, Valdelice

No caso 2, KM 50, a equipe entrevistou Niziel Basílio no local da ocorrência. Após colher o depoimento e considerando o perfil de seriedade do pesquisador, foi proposto que ele próprio assumisse a relatoria do caso e considerasse a possibilidade de publicação no ufologico.com.br, proposta aceita prontamente por Niziel.

Vandélio e Valdelice seguiram de Cocalzinho a Assunção de Goiás para cumprir compromissos pessoais. Ficou marcado um encontro com a equipe do Ufológico no trevo próximo à cidade, no Supermercado e Lanchonete TendTudo, para guiarem a equipe até a Fazenda Descanso, próximo à Serra do Tamanduá, no Município de Vila Propício – GO, onde haveriam de entrevistar testemunhas de ocorrências ufológicas.

Imagem 2 – Da esquerda para a direita: Cristino, Donizetti, Niziel, Wilson e Sueli, no morro do Nilson.

Assim, após o cumprimento da agenda em Cocalzinho a equipe UFOLÓGICO se dividiu. Cristino, Sueli e Wilson, tomaram a Rodovia GO 414 em direção a Assunção de Goiás ao encontro de Vandélio e Valdelice, chegando ao local por volta de 15h. Os pesquisadores Donizetti e Niziel ficaram de fazer a entrevista com o Sr. Lolô (Caso 1) e preparar as publicações dos dois casos.iii (as publicações estão disponíveis no site do grupo ufologico.com.briv.)

Em direção à Fazenda Descanso – Município de Vila Propício – GO

Generosamente guiados por Vandélio e Valdelice a Equipe seguiu viagem no sentido de encontrar e colher os depoimentos da família de Cleovan e Maria Rosa. Foi uma tarde maravilhosa, um encontro acolhedor com os proprietários da fazenda e seus filhos Sana e Pedro, juntamente com Renato, esposo de Sana. Com alguns minutos de conversa descontraída e muito proveitosa, os pesquisadores tomaram conhecimento de que toda a família tinha relatos de experiências ufológicas para contar.

Cleovan se mostrara inicialmente, e com razão, preocupado com as regras de higiene face à pandemia. Mas como já havíamos conversado anteriormente e demonstrado os devidos cuidados, logo todos estavam mais à vontade, reunidos em um amplo e arejado salão.

Imagem 3 – Da esquerda para a direita: Renato, Cristino, Wilson, Vandélio e Cleovan.

Cleovam fez considerações sobre o momento atual, falou de regras mínimas de higiene, apresentou as instalações e contou um pouco da história do lugar, desde 1994, quando comprou a fazenda. Falou também sobre sua experiência social e política e finalmente sobre sua experiência de registro videográfico de fenômeno luminoso na Serra. Se comprometeu a contar o que viu e a mostrar o local, no dia seguinte, pela manhã. Ele fez questão de dizer que não gostaria de publicidade e, portanto, não daria entrevista formal. Vale salientar aqui que em face disto o conteúdo deste relatório foi submetido a ele, bem como aos demais entrevistados e esta publicação no ufológico.com.br ou em qualquer outra mídia parceira do ufológico.com.br se dá com a autorização expressa dos envolvidos.

Preparações para subir a Serra – ajustes no planejamento

Um dos objetivos pré definidos pela equipe foi subir a Serra do Tamanduá, por isso muitos comentários nestes momentos iniciais de conversação giraram em torno dessa possibilidade o que levou a ajustes no planejamento inicial da visita.

Imagem 4 – Serra do Tamanduá, Município de Vila Propício – GO em 23/07/2022

Os presentes apontam, entre uma brincadeira e outra, algumas dificuldades como a aclividade acentuada que dificulta o acesso de veículo até o cume, período chuvoso que deixa os caminhos mais escorregadios, longo tempo gasto para subir ou descer a serra, dificuldades com higiene pessoal em caso de permanência prolongada, etc. Ao mesmo tempo em que afirmaram não haver perigo algum, brincaram com a possibilidade dos visitantes se depararem com uma onça ou um ET.

O planejamento de subida da serra levou em conta três possibilidades: a) subir mesmo à noite e acampar no alto em local próximo a antena de transmissão de sinal de rádio, ali instalada; b) instalar o acampamento no pé da serra, subir pra fazer a vigília e voltar para dormir nas barracas; c) acampar na fazenda descanso e deixar para subir no dia seguinte pela manhã. A equipe aceitou o convite dos anfitriões e decidiu pela opção “c”.

A antena de rádio que fica um pouco abaixo da parte mais alta da Serra do Tamanduá constituiu, inicialmente, o ponto de referência principal de destino da Equipe para as verificações do local exato onde, até aquele momento, se supunha que o fenômeno teria ocorrido. Valdelice e Rosa comentaram que para fazer a manutenção periódica da torre, o responsável por esta tarefa, sobe a serra em uma caminhonete Saveiro e Cleovan suscitou a necessidade de um veículo 4×4 para realizar a subida íngreme. Segundo elas, “houve certa vez, um acidente com uma caminhonete Toyota, que rolou serra abaixo, na época em que se construía a estrada”.

Dentre os presentes havia os que já tinham subido até a localização da antena. As informações eram de que se tratava de uma visão privilegiada, de quase 360°. Apenas em uma pequena porção do morro, virada para o Leste, não se tem uma visão total do horizonte, isto porque fica encoberta pelo topo da serra.

A família Siqueira não poupou elogios à serra que emoldura as suas terras, “se você for lá em cima verá o mundo todo de lá”, disse Rosa, referindo-se ao imenso vale que se estende a Oeste da Serra do Tamanduá e sua filha Sana complementou “o vale atrás da serra é ainda mais bonito”, “dá vontade de morar lá”, comentou Renato, esposo de Sana.

Imagem 5- Serra do Tamanduá, Município de Vila Propício – GO – sentido leste da Fazenda Descanso.

Diante de tais declarações a equipe mal podia esperar para subir a Serra do Tamanduá. Mas, o clima dava mostras de que iria chover deixando mais claro ainda que acampar na sede da fazenda para subir no dia seguinte seria a melhor alternativa.

Na sequência, vários diálogos e entrevistas foram acontecendo. De tal forma que a equipe mapeou a situação e colheu os relatos possíveis de imediato e o que não foi possível ficou para o dia seguinte, incluindo uma ou outra complementação de informações. Ao final das atividades da noite, Wilson, em respeito ao direito de descanso das testemunhas, pergunta se não há problema com o horário de acordar, já que o dia seguinte se tratava de um domingo. Rosa respondeu descontraidamente:

“Não tem problema. É difícil você conseguir dormir aqui depois que amanhece! Por que é assim, zona rural quando dá dezoito horas, silêncio total. Tem alguns piadinhos de pássaro aqui e ali, mas, quando dá cinco horas da manhã, moço! É passarinho cantando pra todo lado, arara vem pra comer coco, manga e te acorda mesmo. É cachorro correndo… Não se consegue, eles não deixam né? Então vocês levantam cedo, tomam café e vamos lá. Nem é muito cedo, nós levantamos por volta de cinco, cinco e pouquinho. Mas não precisa ser cedo assim, podemos levantar a hora que vocês quiserem. Lá o horário seria tipo oito e meia. Vamos dizer assim, oito e meia, por aí, no máximo quinze para as nove. Né?” (Depoimento verbal).

Finalizando, Maria Rosa mencionou a chegada de seu sobrinho Rafael, um menino de 13 anos, que deveria vir para almoçar com os tios no dia seguinte. “Ele é apaixonado pelo tema dos discos voadores, vai querer falar com vocês”, disse Rosa. Mas ainda não foi desta vez que a equipe teve o prazer de conhecer o Rafael, ele acabou não aparecendo na fazenda naquele dia. Porém, na segunda visita a equipe pode conhecê-lo, conversar à vontade e fazer observações do céu noturno.

Abaixo transcrevemos uma exposição cronológica dos avistamentos na região.

Experiência de Pedro Salomão – a mangueira centenária – ano 2002
Imagem 6 – Pedro Salomão Veríssimo Siqueira

Pedro Salomão, um jovem de 31 anos, em depoimento aos pesquisadores do Grupo Ufológico, disse que aos 12 anos, na Fazenda Descanso, em uma noite quando estava em companhia dos primos, na varanda da casa, escutaram um barulho no telhado, como se fosse o baque de alguma coisa pulando da velha mangueira para cima da casa e depois um ruído como se tivesse pulado para o chão e ido embora.

Pedro disse que foi um barulho muito forte e assustou os meninos que saíram correndo para o interior da casa. Ele lembrou que os primos, naquela ocasião, estavam contando casos de assombração e isto ajudou no susto que todos levaram. Com a correria que fizeram acabaram acordando os adultos da família, mas ninguém teve a ideia ou se animou em ir atrás para ver do que se tratava.

Nos dias seguintes os comentários sobre o que poderia ter sido foram os mais variados possíveis, “mano, um barulho muito grande. Parecia uma capivara, sei lá. Não sei o quê que foi. Não sei o que era. Pode ter sido qualquer coisa! Pode ser até o chupacabra!” (Risos), brincou Pedro. Naquela época era mais comum histórias de chupacabras. Veja uma série de artigos publicados no Portal Fenomenum(01).

De concreto mesmo, ficou a lembrança do grande susto que os meninos levaram, “olha, mas esses dois aqui, no dia que eles viram esse trem, eu tive que dormir com eles na cama! Eles ficaram com muito medo. Ficaram com medo, mesmo!…”, acrescentou Rosa.

A experiência de Sana e Renato – Flashes no céu – ano 2007
Imagem 7 – Renato Ricardo Rodrigues e Sana Veríssimo Siqueira Rodrigues

Sana e Renato, então com 21 e 22 anos respectivamente, tiveram a primeira experiência de observação de fenômenos estranhos na sede da fazenda em 2007. Eram namorados, moravam em Goiânia, mas gostavam de estar na fazenda dos pais de Sana, esporadicamente.

Esta entrevista foi feita com os dois ao mesmo tempo, uma vez que a experiência foi compartilhada. O interesse é procurar entender e descrever o melhor possível o que eles viram e sentiram.

Renato e Sana têm o hábito de observar o céu quando vêm de Goiânia para a Fazenda Descanso. Naquela noite, que eles não sabem precisar a data, Renato viu com espanto uma luz surgir e se ampliar no céu estrelado e depois retornar ao ponto de origem desaparecendo. Ele viu essa primeira vez e chamou Sana, que estava próxima. A partir daí eles viram juntos o mesmo fenômeno por duas vezes mais. Segundo Sana, “a experiência de observar aquele evento é impressionante. A sensação é de espanto, mesmo! A luz surgiu, expandiu, encolheu e sumiu. Começa menorzinha, abre ou se expande e depois recolhe. Há a sensação de movimento em direção a terra.” Renato confirma e diz da dificuldade de fazer mensurações de tamanho e distâncias no espaço sem o uso de aparelhos.

Interrogados pelo pesquisador do Ufológico, Wilson Geraldo de Oliveira, se haviam percebido deslocamentos em alguma outra direção, Sana respondeu “eu não sei se daria pra ter essa sensação de deslocamento… parece que apagou mesmo e eu não vi ela se mover… parece que apagou e acendeu em outro lugar ou foi outra luz que acendeu no outro lugar.” Questionados por Sueli Borges, do Ufológico, sobre as cores das luzes, Sana respondeu, “na cor branca diminuindo a intensidade na medida que diminuía o tamanho. Tem estrelas mais amarelas e tem aquelas mais brancas. Parecia com aquelas mais brancas.”

Segundo Sana a luz se expandiu muito a partir do tamanho inicial. Wilson pergunta sobre tamanho e pede que façam o exercício de imaginar o tamanho aparente da luz à distância do braço esticado à frente do corpo, com a mão espalmada voltada para si, comparando com algum objeto conhecido. Sana diz: “Penso que daria pra falar que o tamanho máximo da luz expandida seria um pouco menos que o tamanho da lua cheia. Se comparar uma estrela a uma bola de gude, eu diria que ela chegou no momento mais expandido do tamanho de uma bola de vôlei.”

Perguntada se poderia se assemelhar ao efeito de fogos de artifício, Sana diz que “não, porque o espaço interno era totalmente preenchido e as bordas irregulares”.

Vale lembrar aqui, a semelhança dos efeitos, observados também em outros casos, relacionados a movimentos ou deslocamentos. (02) A testemunha tem dificuldades de dizer se a forma luminosa reduz a luminosidade até se apagar e se desloca apagada ou se ao reduzir a luminosidade também se invisibiliza surgindo ou se iluminando em outro local. A hipótese da invisibilidade não anula a ideia de deslocamento e surgimento em outro local. No entanto não se pode descartar a hipótese de terem sido observados três “objetos” luminosos em lugares diferentes, apesar da ocorrência sequencial.

Eles continuaram observando juntos após a primeira observação de Renato e logo em seguida, o fenômeno novamente se repete em outro local. Ligando os pontos entre os locais do surgimento da luz percebe-se uma forma em V. (Imagem 8) Em todos as aparições segue-se sua ampliação como se fosse um flash de luz numa forma que se assemelha a uma estrela inicialmente e se expande para um tamanho incomum.

Renato enfatiza a dificuldade de mensurar algo de dimensão espacial. “Muito longe. Muito longe, como se estivesse partindo de uma distância equivalente a de uma estrela. Mas a luz se movimentou como se tivesse descendo, se aproximando e abrindo simultaneamente e muito rapidamente”, diz ele.

A luz surge inicialmente com o formato de uma estrela. Surge, (ponto a) amplia-se em movimento contínuo e volta a diminuir até sumir. Em seguida aparece em outro local e direção ou se desloca noutra direção (ponto b), amplia-se de tamanho e volta a diminuir até sumir. No momento seguinte aparece ou se desloca para outro lugar e direção (ponto c) e novamente amplia-se da mesma forma, até um diâmetro “próximo da lua cheia”, ou “semelhante à uma bola de vôlei” e volta ao ponto de origem desaparecendo pela última vez.

Imagem 8 – O desenho simula as observações de Renato e Sana em sequência e posições diferentes.

Sueli pergunta se ficaram com medo e Sana alega que estavam na fazenda para dormir naquela noite. Vinham de Goiânia e a casa, na época, ainda não tinha muita proteção. E diante do fenômeno tão estranho diz ela: ”é muito diferente você ouvir falar e você ver. Você fica impressionada!”

Renato complementa dizendo que “a gente olha pro céu, aí vê satélites, gostamos de acompanhar o movimento de satélites, ver estrelas cadentes e outros astros, essas coisas. É comum a gente ver e sempre nos comportamos normalmente. Mas esse foi muito estranho!” – (Grifo nosso – sobre estrelas cadentes)v

Renato mostrou anteriormente um símbolo que havia encontrado na internet e na ocasião queria saber se Wilson o conhecia. Trata se do “Símbolo da divindade”(03) como veremos adiante. Nesse momento Wilson questiona se havia alguma semelhança do que ele viu com o símbolo apresentado por ele. Renato afirmou que não tinha nenhuma semelhança, apenas estava curioso quanto ao “citado” uso do símbolo em procedimentos de contatos programados.

Tentativa de contato programado

Ao encontrar esse símbolo e se informar sobre seu uso, resolveram experimentar sua exposição em tamanho grande conforme a orientação recebida. Eles desenharam o símbolo a mão sobre 4 folhas de cartolina justapostas. Colocaram no gramado próximo à sede da Fazenda Descanso, no lugar onde costumavam observar o céu, mas não tiveram resultado algum.
De acordo com Renato, que pesquisou sobre a imagem, trata-se do símbolo marciano da Divindade(04), utilizado para atrair os Discos Voadores.

A orientação encontrada por Renato para uso do símbolo é de Samael Aum Weor e diz o seguinte:

“Os irmãos gnósticos devem começar por dar exemplo, estabelecendo nos tetos de nossas casas, em nosso país, em nossos terrenos, sinais amistosos, círculos com pontos no centro. Do ponto saem linhas que se dirigem à periferia e da periferia saem pequenas linhas que mesmo que não cheguem ao centro dão a entender que se dirigem até o centro, até o ponto.”(05)

Imagem 9 – símbolo da divindade

De fato, o símbolo apresentado tem uma história relacionada a grupos de contato. Segundo Renato, ele o encontrou ao participar de um fórum do Orkut por volta do ano de 2007 logo depois de seu avistamento na fazenda e o achou bastante interessante, na época. Muitos grupos e pessoas relatam terem tido resultado positivo com o uso do símbolo, em tamanho grande, exposto em locais abertos no sentido de provocar a manifestação de luzes ou fenômenos atribuídos a inteligências ET em contato. Vale lembrar que esse tipo de prática utilizando instrumentação simbólica, como imagens e sons também caracterizam tendências denominadas no movimento ufológico como: ufologia mística, esotérica, avançada ou iniciática. (06)

Sana comentou a influência que o avistamento dos flashes de luz na fazenda teve sobre a disposição do casal em observar o céu, “a experiência despertou a gente assim, de uma forma muito mais impressionante, né? A gente procurava saber antes, mas não com o mesmo interesse de agora, porque ainda não tínhamos visto nada”.

Sana e Renato em Avebury – ano 2008/2009
Imagem 10 – Sana e Renato em Avebury – ano 2009

Algum tempo depois dessa primeira experiência se casaram (2008) e foram morar em Avebury(07), no condado de Wiltshire, na Inglaterra. Lá, ficaram por dois anos e meio. Por curiosidade e também por morar numa região onde estão vários “círculos de pedra”, tiveram a oportunidade de conhece-los de perto. Nesta região estavam próximos a monumentos do patrimônio cultural, como Stonehenge e Avebury e também os “crop circles”(08) ou círculos de corte, fenômeno comum em plantações, que constituem-se no achatamento em formatos variados e bem definidos, normalmente em plantações de cereais. Esse fenômeno é muitas vezes associado a aparição de discos voadores (OVNI/UFO).

Na época Renato e Sana não conheciam muita gente que se interessava pelo tema UFO, então, gastavam um bom tempo pesquisando sobre o assunto. Especialmente após a experiência de avistamento na Fazenda Descanso, de propriedade dos pais de Sana.

Ambos falaram da experiência fantástica que foi conhecer a região dos monumentos em Avebury e lembraram também de Stonehenge, cuja história de formação e origem possui controvérsias(09), “uma estrutura composta, formada por círculos concêntricos de pedras, que chegam a ter 5 metros de altura e a pesar em torno de 50 toneladas, localizada também na Inglaterra no condado de Wiltshire.” Veja referências sobre Monumentos megalíticos(10)

A experiência de Sana Siqueira – ano 2018

Festa de família em final de ano. Umas 30 a 40 pessoas na fazenda Descanso naquela noite. A festa já se encaminhava para o final. Entre 23 e 24 horas, Sana procura o quarto de seus pais para descansar. Deita na cama e ao olhar pela janela vê a aproximadamente uns 800 metros da casa sobre a vegetação mais baixa, rasteira ao solo, uma luz que se apresentava nas cores, azul, vermelho, amarelo, verde, variando em tons diversos. A luz estava parada no mesmo lugar e chamou a atenção de Sana pelo brilho multicolorido, pelo tamanho e pelo local que não tem iluminação elétrica e não é de uso habitual na fazenda.

“Lembra o efeito luminoso de algumas estrelas que emitem luz em várias cores,“[…] lembra o planeta vênus, que aqui na fazenda é visto em destaque no céu devido a pouca iluminação elétrica. Mas não é uma coisa que pode ser confundida com algo no céu porque estava rasteira ao chão e tinha ao fundo a mata que faz divisa com o terreno”.

Ficou olhando e em dúvida se continuava a olhar ou chamava alguém para ver. Não havia nenhum barulho. Entende que ficou olhando durante uns 20 minutos e dormiu. E a luz ficou ali todo o tempo que pode observar, parada e mudando de cor.

Wilson pergunta a Sana se o fato de ser uma festa, isso não poderia ter levado alguma pessoa para este local com drone ou alguma lanterna ou algo que pudesse produzir este efeito luminoso. Para Sana isso seria “muito difícil. Ninguém fica saindo assim à noite e ninguém tinha drone aqui. Normalmente as pessoas ficam dentro de casa, no máximo nas varandas.

A experiência de Vandélio, Valdelice e Cleonice – ano de 2019
Imagem 11 – Da esquerda para a direita: Vandélio, Valdelice e Cleonice em 2019 no alto da Serra do Tamanduá, próximo a antena.

A aventura de Vandélio, Valdelice e Cleonice está publicada neste site, com o título “Sinais percebidos mas pouco compreendidos”, vale a pena ler.

Influenciados pelos relatos de Maria Rosa sobre avistamento de OVNIs, Vandélio, Valdelice e Cleonice subiram a Serra do Tamanduá no ano de 2019, para satisfazerem curiosidades. “[…] Naquele dia eu queria subir de qualquer jeito, mesmo que fosse sozinho. Elas (Valdelice e Cleonice) resolveram ir comigo”, disse Vandélio. Subiram a serra, apreciaram a paisagem e fizeram imagens no mínimo curiosas, as quais estão publicadas no link acima.

A experiência de Maria Rosa Siqueira – janeiro de 2019

Maria Rosa Siqueira nasceu na fazenda do pai, Retiro dos Mendanhas, a cerca de 6 km da fazenda Descanso, também no município de Vila Propício – GO. Seu pai é o Senhor Jerônimo, 97 anos, morador da região há 75 anos. Valdelice descreveu o Sr Jerônimo como “uma figura! Completamente lúcido aos 97 anos”.

Maria Rosa é professora aposentada e ex-vice-prefeita do município de Vila Propício. É uma pessoa dinâmica, preocupada com o social, com o meio ambiente e com o bem estar da família. O relato de sua experiência de avistamento de luz na Serra do Tamanduá, em 2019, revela muito de sua sensibilidade.

Imagem 12 – Da esquerda para a direita: Wilson, Maria Rosa e Cristino. Retornando do local de observação e registro de Maria Rosa.

A observação de Rosa aconteceu no dia 20 de janeiro de 2019, estima-se que tenha sido entre 8:30h e 9:00h da manhã, quando fazia sua caminhada matinal. O registro foi feito com o seu celular, à época um Samsung A5.

Ao tomar conhecimento sobre a experiência de Maria Rosa, a equipe do UFOLÓGICO passou a acompanhar o caso à distância, procurando identificar uma oportunidade para fazer uma visita, que foi postergada mais ainda devido à pandemia do Coronavírus. Quando finalmente a equipe teve a oportunidade de entrevistar as testemunhas dos avistamentos em Vila Propício (GO), nos dias 09 e 10 de out de 2021.

Relato de Maria Rosa

“Era uma luz fixa e brilhante, tinha muito brilho… muito brilho! A cor era assim, uma cor de metal, um tipo muito bonito, parecendo umas espadas assim, uns raios, né?…eu percebi que seria raios… uma irradiação de luz, … do centro pra fora. Aquela coisa mais bonita do mundo!”

Entre uma pergunta e outra da equipe, Maria Rosa vai narrando sua experiência e detalhando cores, formas e direção da luz conforme sintetizado a seguir. (Aqui essa relatoria adota um recurso de síntese, com foco na resposta da entrevistada devido a pouca qualidade do áudio que dificultou a transcrição na íntegra da entrevista).

Imagem 13 – Registro fotográfico de luz incomum feito por Maria Rosa Siqueira em 20 de janeiro de 2019

“(…) tinha cor meio alaranjada, bem de leve, né? Também meio esverdeado de leve, um alumínio, como um metal daqueles que brilham longe. Aquela cor linda parecendo, tipo um, vamos dizer assim, um arco-íris, mas longe. Se eu olhava mais pra um lado estava vendo os raios, olhava mais para o outro lado e via os raios de frente pra mim. Tão bonito que a gente se encanta”.

“Eu olhando pra ele, e ele quietinho. Eu olhando só os raios. É bonito! E o que mais me intrigou foi que o Cleovan (seu esposo, com quem caminhava) não via. E ele estava a minha frente, a poucos metros. Eu disse: criatura!!! Como você não está vendo? Eu mostrava assim, (gestos) olha pra serra! Olha pro rumo da torre. Olha a torre lá. Aí, como o brilho era intenso, não se via a torre nessa hora, mas ele sabia o rumo da torre pra olhar pro lado certo. É muito bonito, é uma coisa que dá vontade da gente caminhar até lá, de abraçar, sentir e ver o que está acontecendo. Porque é muito bonito e não é só bonito, te envolve! Existe uma energia que te envolve e te abraça e te segura, por momentos, né?”

Abaixo a entrevista Ping-Pong entre Sueli e Maria Rosa.

– Sueli : Por que, com toda vontade de ir até o fenômeno, você tomou a decisão de voltar?
– Rosa: De repente eu falei, ah… vou embora, vou seguir minha caminhada, né? O Cleovan foi pela estrada, no rumo da serra, e eu caminhei descendo pra cá. Mas eu ainda fiquei olhando pra trás e vendo os raios bonitos ali.
– Sueli: você tem noção do tempo entre o avistamento e o desaparecimento do fenômeno?
– Rosa: Ai! É meio difícil! Mas foi um bom tempo que eu fiquei encantada olhando pra ele. Para aquela luz, né? E depois eu me arrependi de não ficar lá até esses raios sumirem, apagarem, sei lá. Eu vacilei, né?
– Sueli: O seu arrependimento se relaciona à curiosidade sobre o que poderia ter acontecido posteriormente?
– Rosa: Mas a gente não dá importância às vezes, né? Eu me distanciei tranquila. Ah, isso é uma pedra, não liguei, né? Eu não lembrei. Porque se eu tivesse lembrado, aí eu teria caminhado pra lá. Aí eu ia atrás até chegar lá.
– Sueli: Quanto tempo durou a caminhada, você saberia informar a distância que percorreu durante o período em que avistava o fenômeno?
– Rosa: Ah, talvez uns quatro ou cinco metros só. Até porque já não dava mais pra mim ver, porque eu estava descendo. E ele estava no alto lá. Depois se a gente for ali eu mostro o rumo pra vocês.

Encerrando a entrevista, Wilson propôs visitar o local no dia seguinte, no horário em que ela viu, fotografou e filmou a luz e assim ficou combinado que seria feito. No dia seguinte, no horário combinado, Wilson, Rosa e Cristino seguem para o local em que Rosa fez o registro, para observar com ela o ponto exato a partir do qual ela fez o registro da imagem 13.

Considerações

Nota-se que a experiência vivida apresenta um conteúdo emocional e interpretativo impactante. Além disso, pode-se observar, na única fotografia (imagem 13) que a equipe teve acesso, o tamanho aparente da luz em relação a vegetação local. O vídeo que Rosa fez ficou um tanto pesado e por isso teve dificuldades de enviar na época e depois o vídeo se perdeu, embora a equipe ainda veja a possibilidade de recuperá-lo.

Vale ressaltar que têm sido constatados em outros registros fotográficos do fenômeno OVNI, formas e efeitos luminosos, além daquilo que se observou a olho nu, e observações de características que não puderam ser registradas em fotos e vídeos(11). Da mesma forma objetos que não foram observados a olho nu são registrados em imagens. Se esta é uma característica relativamente comum, há que se considerar, que a intensificação e qualificação de registros de imagens do fenômeno poderá contribuir para esclarecer tais aspectos.

Imagem 14 – No ponto de observação e registro de Maria Rosa Siqueira. Da esquerda para a direita: Cristino, Wilson e Maria Rosa em 10/10/2021.
Observação acerca da alteração na ordem das atividades

A equipe alterou um pouco a programação da manhã do dia 10/10 para visitar os dois locais de registros realizados. Entendeu-se que face a pouca diferença entre os horários das duas ocorrências poderia não ser possível estar nos dois locais nos respectivos horários em que foram registradas.

Optou-se, então, por visitar primeiro o local da observação realizada por Cleovan em agosto de 2021 por se tratar de uma ocorrência mais recente e mais próxima e considerando que os horários de registros, embora não tenham sido coincidentes, aconteceram muito próximos um do outro, ambos pela manhã. Cleovan fez o registro a partir das 9h17 e Maria Rosa entre 8h30 e 9h.

No entanto, para a redação do relatório seguiu-se a ordem cronológica, apresentou-se acima o relato de Maria Rosa acerca do ocorrido em 20 de janeiro de 2019 e em seguida apresentar-se-á o relato de Cleovan Siqueira ocorrido em 10 de agosto de 2021.

A experiência de Cleovan Siqueira – agosto de 2021

Como foi dito antes, ao saber desse segundo registro, dois anos e sete meses depois do primeiro, a equipe UFOLÓGICO se organizou para conhecer melhor o local, tomar depoimentos, enfim, documentar estes eventos.

A observação e registro de Maria Rosa Siqueira em 2019 e o de Cleovan Siqueira em 2021, manifestaram-se, aparentemente, no mesmo local, embora tenham sido observados por ângulos diferentes.

Imagem 15 – Registro fotográfico de luz incomum feito por Cleovan Siqueira em 10 de agosto de 2021

No dia 10 de agosto de 2021 às 9h17 da manhã, Cleovan trabalhava com um trator, na fazenda Descanso, de sua propriedade. Nesse momento teve a oportunidade de registrar, em foto e vídeo, usando um celular Samsung, modelo J5 Prime, uma luz incomum sobre a Serra do Tamanduá. A serra fica bem em frente à fazenda, no sentido leste no município de Vila Propício – GO. (Veja links para os vídeos no final do relatório.)

No local do segundo registro – antes de subir a Serra

No dia 10/10/2021, às 8h55, Cleovan cumprindo compromisso feito com a equipe UFOLÓGICO no dia anterior à noite, segue para o local da observação, no mesmo trator que usava quando filmou a luz. A equipe composta naquele momento de 3 pessoas: Cristino, Sueli e Wilson seguiram com ele. (Ver imagem 16.)

Ao chegar ao local Cleovan desliga o trator e inicia a descrição do que viu e fez considerações que julgava importantes. Ao ser questionado por Cristino se podia fotografar, ele respondeu afirmativamente, mas ressaltou que não estava interessado em publicidade.

Imagem 16 – Da esquerda para a direita: Wilson, Sueli, Cleovan e Cristino, em 10/10/2021

Descreve a partir do local de observação, o ponto em que foi avistada a luz e como foi registrada. Ele pediu que fosse observado o contorno da serra que se destaca diante da parte mais alta, em sentido ascendente, até uma saliência ou ondulação existente no encontro entre essa parte mais baixa da serra e a parte alta por trás.

Imagem 17 – Serra do Tamanduá vista a partir da Fazenda Descanso em 10/10/2021

A Serra do Tamanduá está a leste da Fazenda Descanso e se sucedem em várias ondulações e altitudes. Vistas de frente, é preciso atenção para distinguir entre elas.

“Próximo daquela ondulação, tem uma antena e a luz foi vista mais ou menos ali, no rumo da antena. A luz da antena é vista à noite e parece com uma luz de avião, bem pequena. É incomparável com o que foi visto.” Diz Cleovan.

Da localização da antena na serra do Tamanduá até a Fazenda Descanso tem aproximadamente 6km.

Imagem 18 – Vista da Serra do Tamanduá a partir da entrada da Fazenda Descanso em 24/07/2022

Questionado se a luz poderia ser comparada ao tamanho de árvores do cerrado, próximas da antena, ele diz que a luz era “muito maior”. Lembrou também que a visão da Rosa, quando do primeiro registro, a partir da estrada à direita da porteira da fazenda, indicava a mesma direção. Ele procura no próprio celular o vídeo e fotos que havia feito para “confirmar detalhes”. Observa ele após identificar o ponto exato da antena, que a luz estava um pouco acima e que apesar do tremular da gravação, devido ao funcionamento do motor, era possível perceber que a luz se destacava acima da estrutura. O que foi confirmado pela equipe. (veja o vídeo ao final do relatório)

Cleovan diz que o que viu foi isso mesmo que está no vídeo e que foi muito lindo ver ao vivo. Disse que “outro dia estava roçando o pasto e não resistia a tentação de olhar na esperança de ver novamente.” Cristino faz uma brincadeira acerca da hipótese comentada por Rosa de se tratar de reflexo de alguma rocha: ”só se for uma pedra gigante de zinco e chumbo”. (risos) Lembrando que zinco e chumbo são os minérios, que segundo Cleovan, foram encontrados na Serra do Tamanduá durante prospecção mineral realizada por uma das empresas de mineração atuante na região, possivelmente a Anglo American.

A avaliação neste local da experiência de avistamento e registro de Cleovan durou pouco mais de 30 minutos. No retorno, não muito distante da sede da fazenda, menos de 1km, Sueli e Wilson colhem favas de sucupira, abundantes no local. Cleovan apresenta na chegada à sede, uma amostra das centenas de árvores plantadas e replantadas por eles como forma de cuidado com o ambiente natural.

Não havendo outros questionamentos naquele momento, acerca dos registros realizados, seguiu-se os preparativos para subir a serra e ir ao ponto de referência mais próximo de onde se supõe que a luz ou o objeto teria se posicionado. A antena de rádio.

Confirmando verificações anteriores

Um acidente com o telescópio monocular 50 x 60 fez a equipe retornar ao local posteriormente, no mesmo dia, para fazer novas verificações.

Apesar da utilização de binóculos com alcance reduzido, foi possível analisar melhor e repetidas vezes o vídeo, comparando com a visão ampliada do local na serra e ao vivo. Também foi possível observar o local em que foi registrada a luz e a estrutura no seu conjunto, “casa de máquinas” e a antena, através do binóculo 10×50. A partir do que se pode ver no vídeo e em comparação com a observação ao vivo e visão ampliada através dos binóculos, também ao vivo, percebe-se que o fenômeno luminoso vai além e acima da antena e da estrutura coberta que protege os equipamentos. Isto é, ultrapassa sensivelmente as dimensões dos equipamentos ali existentes.

O vídeo e a foto foram enviados para a ufóloga e especialista em análise de vídeos e fotos, Adriana Castro(viii), que conclui que o objeto possui luz própria, está separado da estrutura de equipamentos locais, e apresenta movimentos específicos. Veja resultado da análise apresentado ao final deste.

Geologia e exploração mineral local

Questionado acerca da exploração mineral, Cleovan informa sobre uma pesquisa de prospecção realizada na região há uns 10 anos. Disse que houve perfurações em vários locais, numa profundidade de mais de 700 metros. O material foi recolhido e levado para um laboratório em Crixás-GO e ali foi encontrado zinco e chumbo. Diz ele, “…é uma das maiores jazidas do Brasil e eles falaram naquela época que daqui uns 10 anos iriam começar a explorar.” Informa também que o proprietário daquelas terras, onde se encontram dispostos os equipamentos sobre a Serra do Tamanduá, ponto de referência onde o fenômeno se apresentou, mora em Goiânia e se chama Gilberto Lucena. Maria Rosa informa que o pai dela também tem um pedaço de terra na área da serra e que “…eles vão explorar, acredito que não demora, a Anglo American vai direcionar para lá o potencial de exploração dela”, comentou.

Imagem 19 – O mapa sinaliza a posição da Fazenda Descanso e dos equipamentos na Serra do Tamanduá – https://goo.gl/maps/GQNf7dJN64uauP6v5

Clique para ver Mapa Geológico do Complexo Máfico-Ultramáfico de Barro Alto – Goiás escala 1:100.000 . O mapa tem boa resolução e permite ver além do município de Barro Alto o potencial de exploração mineral da região. vi

Vandélio reafirma que a empresa que fez a prospecção mineral nesta região tem sede em Crixás e desenvolve atividade de mineração (Mina de ouro) naquele município. Acerca da cidade de Crixás esclarece que: “Essa cidade é perto daqui, chama-se Crixás. Tem Crixás e tem Nova Crixás. Nova Crixás é lá pro outro lado… Crixás é aqui perto de Santa Teresinha.”

Outras atividades econômicas locais

O município de Vila Propício-GO possui uma população estimada em 5941 pessoas, valoriza o Turismo Ecológico e se orgulha de possuir o segundo maior complexo espeleológico da região Centro-Oeste. Possui em torno de 50 cavernas, três rios que favorecem a prática de Boia Cross, dois lagos de águas cristalina entre outras riquezas naturais.(12) Na fazenda descanso, o casal Cleovan e Rosa são exemplo de boa relação com o meio ambiente. Promoveram o plantio de centenas de árvores e preservaram outras tantas, algumas centenárias.

A economia do município é baseada também na pecuária leiteira e de corte, agricultura e mineração de calcário com potencial para vários outros tipos de minérios. Ao entrar no município pode-se notar às margens da rodovia o plantio de soja, cana-de-açúcar, sorgo e seringueiras onde é visível a extração de látex.

Também estão no município várias empresas mineradoras em atividade: Companhia de Mineração Pirecal; Jofege Mineração LTDA; Mineradora Q-Liga, entre outras que atuam na região com a exploração de calcário, brita, cimento, etc. A já citada Anglo American, empresa britânica de mineração, uma das maiores do mundo com sede em Barro Alto-GO, município vizinho, atua na região com a exploração de níquel. Outras empresas como a Jalles Machado, como veremos adiante, também participa na economia local.

Com tanta riqueza natural sendo explorada na região, surgiu a curiosidade de pesquisar sobre o IDH do município. O Índice de Desempenho dos Municípios (IDM) de 2018, que representa uma alternativa ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para anos intercensitários com maior detalhamento e uma gama maior de variáveis, aponta uma realidade nada favorável ao município de Vila Propício dentre os 246 municípios do Estado de Goiás.

“No grupo com população entre 5 e 10 mil habitantes concentram-se 25% dos municípios goianos. A média do IDM final foi 4,78, destaca-se o bom desempenho nas dimensões Segurança (7,32) e Saúde (7,95). Os municípios que compõem o grupo com melhor destaque foram: Ouvidor (1º no ranking), Santo Antônio de Goiás (3º no ranking), Cachoeira Dourada (7º no ranking), Chapadão do Céu (8º no ranking) e Paranaiguara (9º no ranking). Em contrapartida, nesse grupo localizam-se dois municípios dos dez piores colocados no IDM Geral, Vila Propício (239º no ranking) e Monte Alegre de Goiás (243º no ranking).” (13) (grifo nosso)

Imagem 20 – Localização de Vila Propício em Goiás
(pt.wikipedia.org/wiki/Vila_Propício)

O documento citado acima (item de referência nº 13) aponta uma realidade bastante adversa para a maioria dos municípios do Estado de Goiás, em especial os 94 municípios com até 5 mil habitantes. Pequenos municípios cercados de riquezas minerais, grandes extensões de terra utilizadas para produção agrícola e pecuária extensiva, mas, com baixo índice de economia, trabalho e infraestrutura.

Neste sentido, o esforço do cidadão Cleovan Siqueira ao escrever o livro “Um Pacto para o bem do Brasil”,(14) onde apresenta 40 propostas que pretendem solucionar os problemas e mazelas que atrapalham o desenvolvimento equilibrado do Brasil e dos brasileiros, expressa sua percepção e análise da realidade na qual está inserido.

A antena e a casa de máquinas

Observa-se que a Serra do Tamanduá em sua parte mais alta tem uma altitude próxima de 950m e a altitude do local onde a luz foi observada e registrada, uma elevação mais abaixo, está a uma altitude próxima de 850m. Ou seja, a aproximadamente 100 m abaixo do cume da serra.

Ali também está localizada uma antena de rádio e uma estrutura metálica com cobertura e grades que guardam equipamentos de suporte a esta antena. Sobre esta estrutura estão dispostas quatro placas fotovoltaicas de aproximadamente 1,00m x 1,00m e duas de aproximadamente 0,60m x 1.20m.

Imagem 21 – Vista superior da casa de máquinas que oferece suporte a torre de sinal de rádio.

Os módulos fotovoltaicos (nome técnico para placa solar) utilizados nos projetos de energia solar em casas costumam ter potência de 340 W a 545 W. Segundo Wederson, responsável pela manutenção destes equipamentos a potência dos módulos utilizados neste local é de 155 W. O número de módulos é bastante reduzido e o sistema é bastante simples. Numa avaliação superficial estes módulos devem pesar em média em torno de 15kg cada e estão instaladas sobre uma estrutura metálica, cercada por grades. O telhado, apesar de algumas irregularidades nas bordas, tem aproximadamente, 3.20m de largura x 4.10m de comprimento, com uma altura de 2.80m.

Imagem 22 – Vista do conjunto “antena e casa de máquinas” sobre a Serra do Tamanduá.

Nesse caso o uso de energia solar fotovoltaica se faz necessário face à ausência de rede de distribuição de energia nas imediações.

Associações de efeitos luminosos eventuais

A associação dos fenômenos luminosos observados e registrados com a ocorrência de eventuais acidentes em sistemas fotovoltaicos, pelas características de um e de outro, tem chances bastante reduzidas de terem existido.

A equipe contou com a generosa e voluntária consultoria do Engenheiro Elétrico Enrico Lia,(vii) pesquisador e colaborador participante do grupo Ufológico, que com base nas informações recebidas, e como parte da investigação de campo, analisou, conforme segue, as  possibilidades, levantadas inicialmente pela equipe, de ocorrer fenômenos de origem fotoquímica tais como descarga Corona ou ionização do ar, assim como efeitos elétricos tais como o triboelétrico; que por ventura poderiam provocar efeitos luminosos.

A instalação da casa de máquinas e antenas trabalham de forma autônoma, não dependendo da rede elétrica, mas sim de painéis fotovoltaicos. Os painéis fornecem 24 Volts de tensão contínua, e que, através de um controlador de cargas, reduz a tensão de alimentação a 12 Volts para alimentar os rádios transmissores que trabalham nas frequências de 450 MHz e 900 MHz com potência de 35 Watts (RMS).

O efeito (ou descarga) Corona é fenômeno no qual ocorre a ionização do ar ao redor de um condutor elétrico, ocasionando um estalo luminoso de cor roxa (ruído brilhante). Nas companhias de transmissão, aparece em condutores, conexões, amortecedores, isoladores e em qualquer ponto em que o gradiente de potencial mínimo seja extrapolado. Ocorre em altas tensões: aproximadamente 30 kV / cm no ar(15). Durante uma tempestade ou condição de chuva, o efeito Corona ocorre com uma tensão muito menor em comparação com o bom tempo, mas improvável que ocorra em linhas de alimentação com 24 Volts, como as da casa de máquinas e antenas.

Também foi levantado a possibilidade de ocorrer efeitos tais como triboelétrico(16) ou piezoelétrico(17), que por consequência, poderiam provocar efeitos luminosos. O primeiro nada mais é do que o efeito de alguns materiais que, após entrarem em contato com outros, ficam eletrizados. Esse efeito é conhecido como efeito triboelétrico e é aumentado quando os materiais são esfregados um contra o outro. O segundo é o efeito piezoelétrico, ambos os casos devido a possíveis cristais piezoelétricos tais como quartzo, rubídio, turmalina, titanato e algumas cerâmicas que poderiam fazer parte do solo da região.

O efeito piezoelétrico é um processo reversível em que os materiais exibem a geração interna de carga elétrica resultante de uma força mecânica aplicada, mas também exibem o efeito piezoelétrico reverso (a geração interna de uma tensão mecânica resultante de um campo elétrico aplicado).

Ao que parece, na serra foram encontrados zinco e chumbo e segundo informações locais a Anglo American que explora níquel em região próxima deve explorar a região brevemente. Portanto é improvável que tenha predominância de cristais ou pedras cerâmicas, de outra forma se sabería. Assim pode-se descartar e tornar irrelevante tais análises.

A dimensão da luminosidade, sua permanência por um longo período, a inexistência de observação de fumaça ou alguma outra característica de combustão como labaredas, a inexistência de resíduos e marcas no local não indicam associação com eventuais acidentes.

Também as dimensões do sistema fotovoltaico utilizado para suporte à antena, a existência de manutenção periódica, a baixa demanda de consumo reduz a possibilidade de algum tipo de efeito luminoso decorrente de curto-circuito ou reflexo de luz solar (em nenhum dos dias havia sol, o céu estava nublado) que pudesse gerar a luminosidade de tamanhas dimensões.

Quanto a possibilidade de reflexão da luz solar ainda existe um agravante, no primeiro e no segundo caso, não existiram pedras com superfícies expostas no local em que foi observado o fenômeno, exceto os cortes relativos a construção da estrada. As placas que em princípio poderiam refletir luminosidade, estão inclinadas em sentido leste/oeste correspondendo às inclinações do telhado de aproximadamente 15° de cada lado da cumieira, enquanto os observadores estavam em sentido noroeste (NO). Mais especificamente, Maria Rosa observou a partir da posição subcolateral oés-noroeste (ONO), enquanto Cleovan observou da posição noroeste (NO) e a uma altitude próxima de 250m abaixo. Não é possível ver as placas a partir dos dois pontos de observação em que foram feitos os registros, embora reflexos nos módulos possam não ser impedidos somente face a inclinação.

Imagem 23 – corte da estrada nas proximidades da antena e vista Noroeste

Além disso, no Caso da observação de Maria Rosa a luz se encontra acima do sistema fotovoltaico e da antena, apresentando um tamanho aparente maior que a estrutura no seu conjunto. Observa-se que a estrutura, casa e antena, se encontram difusas no meio do cerrado não sendo claramente visíveis à distância dos observadores, enquanto a luz se destaca acima da superfície do cerrado.

Imagem 24 – Apresenta uma comparação entre a imagem original feita por Maria Rosa e imagem recente do local da ocorrência com respectivas ampliações e conjunto antena/casa de máquinas no local.
Acidentes em sistemas fotovoltaicos

Podem ocorrer em várias situações como: a) em grandes arranjos onde não ocorrem manutenções periódicas; b) curto-circuito em um dos módulos; c) curto-circuito entre as células dos módulos; d) quando existe falha de aterramento do módulo; e) erros de instalação causando strings em paralelo com quantidade diferente de módulos, etc.

Imagem 25 – Mostra a permeabilidade das grades e a parte inferior de um dos módulos fotovoltaicos, com Vandélio em frente à casa de máquinas.

Não há neste sistema, até onde se pode perceber, nenhum sinal de algum tipo de acidente que possa ter provocado a luminosidade registrada em janeiro de 2019 por Maria Rosa Siqueira e nem recentemente em agosto de 2021 por Cleovan Siqueira.

Embora não tenhamos tido acesso interno às grades que circundam os equipamentos, elas permitem claramente a visualização interna e foi possível observar o conjunto de módulos acima do telhado e também a antena.

Sobre a manutenção da Antena

A antena de rádio é de propriedade da empresa JALLES MACHADO S.A cuja unidade de produção fica no município de Goianésia e é responsável pela produção de Etanol, Açúcar Convencional e Orgânico, Levedura, Energia e Produtos de Higiene e Limpeza.

Esta antena localizada na Serra do Tamanduá atende a área de Moema e região distribuindo sinal de rádio (GPS) para orientar os pilotos automáticos das máquinas agrícolas (Lat. Long.)

O Sr Wederson Rogério Theodoro, Coordenador de agricultura de precisão é o responsável pela manutenção de rotina nas antenas de comunicação da empresa Jalles Machado. Ele disse que nos últimos 4 anos sua atividade de manutenção do sistema têm sido a de conferir as baterias e equipamentos de transmissão (Lat. Long.). Nesse período, ele assegurou que não houve nenhum evento ou avaria que pudesse provocar tal luminosidade registrada nas imagens de Maria Rosa e Cleovan, as quais lhe foram mostradas pela equipe do ufológico.

Análise Fotográfica
Imagem 26 – À esquerda imagem feita por Cleovan Siqueira. À direita fotogramas da análise de Adriana Castro. Outros fotogramas podem ser acessados no link abaixo.

Os registros fotográficos e videográficos foram passados diretamente dos seus autores para o casal Vandélio e Valdelice, citados no início desse relatório. Os dois são importantes colaboradores nesse estudo de caso. Ao receberem, repassaram de imediato ao Pesquisador Wilson Geraldo de Oliveira, do Grupo Ufológico – DF – Brasil, pedindo que fizesse uma avaliação. Tais registros reforçaram o desejo de deslocamento para o interior de Goiás para conhecer as testemunhas e os detalhes do caso. Tão logo recebeu os materiais, Wilson sentiu a necessidade de compartilhar o material com alguém que tivesse experiência em análises fotográficas. Assim, ele enviou a última foto e o vídeo feitos por Cleovan a Adriana Castro para que pudesse analisar.

Sobre o vídeo Adriana comentou as dificuldades de uma análise mais detalhada devido a trepidação decorrente do fato de ter sido feito com o trator em funcionamento. Mas sobre a foto Adriana fez as seguintes considerações:

“Apresenta formato sólido, aparentando ter uma estrutura interna em meia lua, luz própria interna, estava flutuando no ar, em movimentos possivelmente sobre seu próprio eixo e tinha um tamanho relativo de 3 a 5 metros. Não conheço nada que pudesse fazer o mesmo. Um OVNI na minha opinião.”

Adriana explica como chegou as conclusões acima citadas:

“Há uma estrada abaixo do ovni que deve ter uns 3 metros de largura. Calculei, relativamente, projetando a altura do barranco na lateral da estrada com o objeto… ”.

A equipe do Ufológico que esteve no local, pode comprovar estas dimensões, “de fato, a estrada tem em torno de 3m de largura e até mais em certos trechos e suas projeções podem estar corretas”, disse Wilson Geraldo de Oliveira.

Comparando também o diâmetro das estruturas que lá existem com as dimensões aparentes da luz, pode-se dizer que aquelas estruturas não são distinguíveis no cerrado, à distância, a partir dos pontos em que se encontravam os observadores, enquanto a luz se destaca não só pelo contraste, mas também pela dimensão aparente. Apresenta, nas imagens registradas, um diâmetro superior ao conjunto (antena e casa), algo acima de 5m de diâmetro real, para ser bem modesto. Em medidas reais, bem aproximadas, a casa tem 3.20m de largura x 4.10m de comprimento, com uma altura de 2.80m e a antena tem em torno de 11.5m de altura.

Vídeos e fotogramas

Vídeo Original, Vídeo ampliado e os vários fotogramas de filtros aplicados sobre a foto original:

O retorno

Nos dias 23 e 24 de jul de 2022 a equipe do Ufológico subiu novamente à Serra do Tamanduá, realizou novos cálculos e observações do céu noturno, fez contatos e obteve informações importantes, sempre com o gratificante apoio da família Siqueira da Fazenda Descanso.

Imagem 27 – da esquerda para a direita: Wilson, Sueli e Gleide

O retorno que teria a motivação de complementação de informações importantes para a conclusão deste relatório ampliou as perspectivas. Na ocasião, motivados por ocorrência de fenômeno luminoso, persistente e já registrado, em sentido oposto à Serra do Tamanduá na direção do Rio dos Patos abriu-se nova frente de investigações com previsão para continuidade ainda este ano de 2022.

Conclusão

Ressalta-se a título de conclusão deste relatório que a equipe UFOLÓGICO teve a honra de ouvir os relatos de experiências vividas por uma família cuja idoneidade é inquestionável. Em nenhum momento foi percebido quaisquer tentativas de distorção, manipulação ou indução de resultados na investigação. Os relatos são, portanto, de experiências genuínas, vividas por cada um no seu tempo e contexto.

Percebeu-se, tanto antes quanto durante e após as entrevistas, a mesma preocupação com a verdade dos fatos, sem esconder o impacto sentido por cada um diante do desconhecido.

Embora a equipe não possa fazer afirmações acerca da natureza do fenômeno em si, pode atestar sem sombra de dúvidas, que houve ali, experiências inusitadas de observações e registros de OVNI/UFO, vivenciadas por pessoas de elevada credibilidade, que não apresentam nenhum motivo para quaisquer suspeições.

Aproveitamos a oportunidade para sugerir à empresa Jalles Machado S.A, proprietária dos equipamentos de distribuição de sinal de rádio (GPS), a instalação de câmeras de vídeo com visão noturna e infravermelho no local. Tal recurso, além de oferecer segurança aos equipamentos ali instalados, fornecerá informações importantes para o aprofundamento do conhecimento da natureza do fenômeno, de forma mais precisa. Para o que esta equipe do Ufológico se coloca à disposição para cooperar nos estudos.

Notas

(i) – Cleovan estava escrevendo um livro neste momento da visita à fazenda. Quando este relatório foi elaborado o livro já havia sido publicado. Trata-se do livro: “Um pacto para o bem do Brasil”. – Cleovan Siqueira. – Goiânia: Kelps, 2022. 242 p.

(ii) – OVNI -Objeto Voador Não Identificado ou UFO – Unidentified Flying Object. Trata-se de um objecto ou luz vistos no céu ou ocasionalmente em terra ou sob o mar, que não pode ser identificado pelos observadores com os recursos de exame ao seu dispor.

(iii) – O grupo UFOLÓGICO, embora seja um grupo informal, conta com o site ufológico.com.br como veículo de publicação dos seus Relatórios de Campo, seja individualmente ou em equipe.

(iv) – Na agenda de Donizetti e Niziel, a equipe teve a grata satisfação de receber, dias depois, o excelente resultado. As publicações “OLHA LÁ A LUZ!”, KM 50, BR 070 – COCALZINHO – GO, por Niziel Basílio dos Santos e OVNIS EM COCALZINHO – GO, por Donizetti F. de Melo. Clique nos links para acesso.

(v) – Ao longo da história, a humanidade atribuiu simbolismos aos avistamentos de estrelas cadentes. Para algumas culturas é sinal de boa sorte ou de mudanças, já para outras culturas, as estrelas cadentes representam um mau presságio. Mas, as estrelas cadentes são, de fato, meteoros, corpos celestes que ao entrar na atmosfera terrestre incendeiam, deixando um rastro de luz.

(vi) – “Máfico é a designação dada em geologia a qualquer mineral, magma ou rocha ígnea (vulcânica ou intrusiva) que seja comparativamente rico em elementos químicos pesados, nomeadamente em compostos ferromagnesianos, e relativamente pobre em sílica. O vocábulo máfico deriva da aglutinação de magnésio e ferro (magnésio + ferro + sufixo ico)[1], indicando a riqueza em ferro e magnésio desses minerais e rochas. Quando a riqueza em compostos ferromagnesianos é muito grande, os materiais são referidos como ultramáficos.” In https://pt.wikipedia.org/wiki/Máfico. O Mapa foi acessado em 28/07/2022 no endereço https://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/bitstream/handle/doc/17725/barro_alto.pdf

(vii) – Mini currículo do Pesquisador e colaborador do Grupo Ufológico – DF – Brasil  Enrico Lia 

(viii)- Adriana Castro é web designer, pesquisadora de fenômenos anômalos e Ufologia desde 1986, usando o conhecimento adquirido em edições de imagens, para explicar os diversos fenômenos registrados em fotografias e vídeos disponíveis. Dona do canal no Youtube, o Adri Castro, <https://www.youtube.com/c/AdriCastropesquisas/featured> onde expõe suas pesquisas e desde 2019 é colunista do Portal Fenomenum.

Referências

(1) – CAMARGO, Jackson. “Hipóteses e Teorias sobre o Chupacabras”. Portal Fenomenum. 2022. Disponível em <https://www.fenomenum.com.br/chupacabras29/> Acesso em 06 de jul. de 2022

(02) – OLIVEIRA, Wilson Geraldo. “CASO PAPUDA”. Site UFOLÓGICO. 1992. Disponível em <https://ufologico.com.br/casopapuda/> Acesso em 06 de jul. de 2022

(03) – WEOR. V.M. Samael Aun. “Símbolo da Divindade entre os extraterrestres”. Site Gnosisonline.org . Disponível em: <https://www.gnosisonline.org/simbolo-da-divindade-entre-os-extraterrestres/ > Acesso em 26 de jun. de 2022 

(04) – id ibdem

(05) – id ibdem

(06) – OLIVEIRA. Wilson G. “O Movimento Ufológico – Como se Constrói”. Site Ufológico, 2021. Disponível em <https://ufologico.com.br/o-movimento-ufologico-como-se-constroi/>. Acesso em 07 de Jul. de 2022

(07) – Avebury. Wikipédia, a enciclopédia livre. 2022.Disponível em: < https://en.wikipedia.org/wiki/Avebury >. Acesso em 26 de junho. de 2022

(08) – Agroglifos, a misteriosa marca em plantações | ALIENÍGENAS DO PASSADO | Canal History Brasil. 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=lYpxu3rsfqM> . Acesso em 07 de jul. de 2022

(09) IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. Stonehenge. História das Artes, 2022. Disponível em: <https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-na-antiguidade/pre-historia/stonehenge/>. Acesso em 20 Jul 2022.

(10) – Monumento megalítico. Wikipédia, a enciclopédia livre. 2020. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_megal%C3%ADtico– Visto em 22/06/2022.

(11)  OLIVEIRA. Wilson G. Sinais percebidos mas pouco compreendidos. Site Ufológico. 2019. Disponível em: <https://ufologico.com.br/ovnis-marcas-formas-luzes-ou-objetos/>. Acesso em: 07 de jul. de 2022

(12) – Sobre a cidade. Governo de Vila Propício. 2022. Disponível em: https://www.vilapropicio.go.gov.br/home. Acesso em: 08 de Jul. de 2022 (2) 

(13) – Índice de Desempenho dos Municípios Goianos – IDM. INSTITUTO MAURO BORGES DE ESTATÍSTICAS E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS. 2018. Disponível em: <https://www.imb.go.gov.br/files/docs/publicacoes/idm/idm2018.pdf>. Pag 15. Acesso em: 08 de Jul. de 2022

(14) – SIQUEIRA, Cleovan. “Um pacto para o bem do Brasil”. Goiânia: Kelps, 2022. 242 p.

(15) O que é efeito Corona: https://alugagera.com.br/noticias/efeito-corona. Acesso em: 08 de Jul. de 2022

(16) Triboluminescência de quartzo:
https://www.greelane.com/pt/ciência-tecnologia-matemática/ciência/quartz-triboluminescence-607591 . Acesso em: 08 de Jul. de 2022

(17) Piezoeletricidade: https://pt.wikipedia.org/wiki/Piezoeletricidade . Acesso em: 08 de Jul. de 2022

 

4 comentários em “OVNIs NA FAZENDA DESCANSO – VILA PROPÍCIO – GO”

  1. Adorei a belíssima matéria, a equipe toda está de parabéns. São trabalhos assim, de conteúdo sério que enriquecem o tema ufológico no Brasil. Se tiverem oportunidade, que produzam mais materiais semelhantes, pois realmente vale a pena ler textos interessantes assim, já fiquei fã!!! Abração a todos.

  2. Bom dia! Tenho uma foto de um suposto Ovini (nave mãe) sobre a praia de Casa Caiada
    Olinda Pernambuco. Gostaria de saber se voces se interessam para análise.

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