Por Sérgio F. Almeida
Registro de ocorrência de objeto voador não identificado
Evento ocorrido em outubro de 2018, entre 22:30 e 23:00 horas, estando a testemunha na varanda da casa de um amigo, na área urbana da cidade de Pirajú no Estado de São Paulo.
A testemunha do caso, Sr. N., 45 anos, Terapeuta Holístico, foi contatada por telefone em 30 de outubro de 2020 pelo pesquisar Sérgio Almeida a partir de que Sérgio soube de comentário da testemunha (em grupo de whatsapp, UIB-Ufologia Integral Brasil) de que havia ocorrido com ela algo semelhante ao que havia lido a respeito do Caso Divino – MG publicado no site ufologico.com.br
Durante o contato telefônico, a testemunha não soube precisar a data exata da ocorrência, mas indicou que o fato ocorreu em uma data de outubro de 2018, entre 22:30 e 23:00 horas, como dito acima, ele se encontrava na varanda da casa de um amigo, na área urbana da cidade de Pirajú no Estado de São Paulo (ver imagem 1).
Em 05 de novembro de 2020, após receber um vídeo e fotos (pelo Whatsapp) feitas pela testemunha, do local da ocorrência e vizinhança, novo contato telefônico foi feito pelo pesquisador para que fossem especificados outros detalhes sobre o ocorrido em 2018.
A ocorrência
A testemunha estava só, na varanda, parte alta de um sobrado (ver imagem 2) e em determinado instante viu uma luz tênue de cor esverdeada riscar o céu da esquerda para a direita no mesmo sentido da rua que estava à sua frente. Se A seguir, viu uma pequena luz de mesma cor, pouco mais intensa, piscar como um vagalume, fato que sugeriu à testemunha de que poderia ser um desses insetos. Entretanto essa luz veio na direção em que o Sr. N. estava e em determinado momento parou de piscar tornando-se fixa e passou por ele, à sua direita, sobre o toldo da varanda em que estava dando a entender que a luz passaria por cima do telhado do cômodo que liga à varanda.
Então a testemunha correu para a janela no fundo do cômodo (lado oposto ao que estava – ver croquis na imagem 5), na esperança de continuar a observar a luz. Ficou por volta de 20 segundos debruçado na janela e não viu mais. Quando retornou à varanda viu novamente a luz verde à sua direita quando viu, também à sua direita, passar sobre ele um objeto de forma triangular, escuro, de aproximadamente 4 metros de cada lado (a expressão que a testemunha usou foi a de dois veículos “gol” de comprimento).
Tal objeto era como uma “chapa” negra, plana e lisa, sem qualquer protuberância ou reentrância, embora tivesse três retângulos como faróis de cor laranja; as luzes não eram fortes e ficavam uma na frente e duas atrás. A testemunha acredita – embora não tenha afirmado – que teve a impressão de que na parte da frente do objeto havia uma saliência, uma espécie de cockpit.
A observação durou 9 (nove) segundos, aproximadamente, e terminou quando o objeto se dirigiu para além de um telhado de um outro sobrado na frente do que estava (ver imagem 3), do outro lado da rua. O objeto não emitia nenhum som e apenas “deslizava” de forma suave como uma asa delta (comparativo mencionado pela testemunha). Não parecia emitir calor, não ventava na hora da observação bem como a testemunha não teve a sensação de frio ou calor. O objeto ao passar sobre ele estava a uma altura estimada de 3 postes e era perfeitamente nítido. Sua velocidade era aparentemente de uns 30Km/h. Não houve nenhuma mudança quanto a sua forma durante o trajeto. Depois disso a testemunha não comentou o fato com ninguém por algum tempo.
Duas ou três semanas depois do ocorrido, conforme informação da testemunha, voltando ao local da ocorrência, também à noite e explicando para um amigo o que lhe ocorrera, a testemunha se deu conta, somente aí, naquele instante, de que o que vira a partir do início da sua observação do fenômeno não teria sido possível (em condições normais) pelo fato de que havia um muro muito alto do lado do qual veio o objeto (ver imagem 4), o que teria impedido sua visão, pelo menos quanto à sua chegada, a partir do ponto de vista da testemunha.
Então, a testemunha ao ler o Caso Divino – MG, publicado no site ufologico.com.br, se lembrou de sua própria experiência e relatou de forma resumida o fato ao pesquisador Wilson que entrou em contato com o pesquisador Sérgio e aí fechou-se o circuito para que fosse realizado essa entrevista com o Sr. N.
No segundo contato telefônico acima mencionado, a própria testemunha sugeriu que o ponto de cor verde que veio em sua direção poderia ter sido um “mote” hipnotizador que fez com que ela pudesse ter a visão limpa e além da visão humana para ver o objeto triangular ou então, por um outro processo, quase como nas experiências de EQM ou ainda de desdobramento, “experiência fora do corpo”, também ter o mesmo tipo de visão de forma que seria possível ver o objeto voador, embora houvesse um anteparo material (muro) à sua direita (ver imagem 5).
Informações Complementares – A estranheza deste caso, assim como no caso de Divino – MG no qual este pesquisador foi testemunha, foi a de que a testemunha ao voltar ao local verificou que não teria sido possível ver o objeto porque havia um anteparo entre o ponto de visão que ela detinha no momento da observação e o ponto real do qual foi visto o objeto. A partir daí é possível fazer os mesmos questionamentos constantes da Conclusão do texto do caso Divino – MG.
Comentário deste relator – No entendimento do pesquisador Sérgio, o relato da testemunha pareceu verdadeiro e sem qualquer indício que pudesse levantar dúvida quanto à sua veracidade.
Clique para ver o vídeo gravado pela testemunha a pedido do Pesquisador Sérgio.
Relator: Sérgio F. Almeida