RELATÓRIO DE CAMPO DO GRUPO UFOLÓGICO – DF – BRASIL, NO MUNICÍPIO DE ALEXÂNIA – GO E CORUMBÁ DE GOIÁS – GO
ENTREVISTAS E VIGÍLIA NOS DIAS 14 E 15/04/2022.
Autoria compartilhada da EQUIPE UFOLÓGICO:
Célio Castro Costa
Patrícia Saldanha
Sueli Brandão Borges
Wilson Geraldo de Oliveira
Outros participantes na Vigília:
Esposo de Patrícia
Geuziane Bezerra Pereira
Raini Alves Nunes
Roneimar Afonso de Almeida
Wanderley Afonso de Almeida
Entrevistados:
Wanderley Afonso de Almeida
José Antônio Cunha e Silva
Prof. Armando Faria
Índice
- Resumo
- Objetivo inicial
- Local e prévias do encontro
- Preparativos para uma possível Vigília
- Sobre a entrevista com Wanderley Afonso de Almeida
- Motivações e características da região
- O projeto original de ocupação
- Sistemas de segurança e saúde locais
- Reconhecimento dos locais de vigília
- Testemunha de avistamento de luzes nas proximidades
- Sobre a Visita ao Zé de Alexânia (José Antônio Cunha e Silva)
- Ufologia avançada ou iniciática
- Sobre a Vigília no dia 15/04/2022
- Em busca da Fazenda Chapadinha
- Sobre a visita ao Professor Armando Faria
- Professor Armando e suas próprias experiências ufológicas
- Notas referenciais
Resumo
O relatório mostra um conjunto de atividades realizadas por uma equipe do grupo UFOLOGICO -DF – BRASIL com o objetivo de identificar no munícipio de Alexânia a fazenda e o local onde o General Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa realizou experiências de interação com OVNIs. Nessa busca foram realizadas três entrevistas através das quais a equipe identifica características da região que marcam a história dos entrevistados, atualiza informes sobre a casuística ufológica local, identifica locais que oferecem condições ideais para realização de vigílias, identifica a Fazenda Chapadinha como o local onde o General Uchôa realizou suas experiências.
Objetivo inicial
O objetivo da visita previamente definido, foi identificar no munícipio de Alexânia a fazenda e o local onde o General Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa realizou experiências de interação com OVNIs, tal como dito em suas obras(1). Entendendo que o local a ser identificado seria a Fazenda Chapadinha, terras de propriedade de Wilson Gusmão (citado na literatura do General Uchôa) ou Leoni Vasconcelos (citado por Patrícia Saldanha que o visitara 12 anos antes, com o ufólogo Roberto Beck, participante do grupo de pesquisas do General Uchoa).
Vale lembrar que inicialmente suspeitava-se de que a referida fazenda poderia estar em propriedade do Senador Eunício Oliveira. Uma área denominada Fazenda Santa Mônica, formada pela aquisição de várias outras propriedades nos últimos anos.
Local e prévias do encontro
O local escolhido para estadia pela equipe do Grupo Ufológico, dentre outras alternativas discutidas, foi o sítio de propriedade de Wanderley Afonso de Almeida localizado no Município de Corumbá, na Estrada Mauro Borges, nº 52(2).
Os entendimentos para receber a equipe no sítio foram previamente definidos através de contato de Wilson Geraldo de Oliveira. O proprietário é primo de Wilson, o que facilitou em muito o acesso à região. Uma vez feitos os entendimentos quanto ao local e condições de alojamento e alimentação, Sueli Brandão Borges fez a divulgação e orientação dos preparativos para o deslocamento e permanência no local, do dia 14 a 16/04/2022. Seguiram, Sueli e Wilson em direção ao Sítio de Wanderley, no dia 14/04, saindo de Samambaia-DF por volta de 11h da manhã. Chegaram para o almoço que ocorreu por volta de 12:30h.
Preparativos para uma possível Vigília
No mesmo dia relataram novamente ao casal Márcia e Wanderley os objetivos da equipe do Ufológico em se fazer presente à região. Mesmo cientes de que não era uma noite ideal para vigília, face a tratar-se de noite próxima à lua cheia (16/04/2022), Sueli e Wilson procuraram saber como eles reagiriam diante de eventuais fenômenos nas imediações de sua propriedade ou com a presença deles. Conversaram sobre as características ideais de locais para vigília e sobre o histórico de eventos no município de Alexânia, explicando e justificando o interesse da equipe. Inicialmente ambos se mostraram tranquilos em relação a possibilidade de presenciarem eventuais fenômenos.
A seguir, no entanto, Márcia demonstrou certo receio, questionando acerca do que poderia acontecer. Ela foi esclarecida que numa vigília nunca se sabe exatamente o que vai acontecer e que existia a expectativa da equipe sobre a possibilidade de interagir com fenômenos cuja natureza é em grande parte desconhecida, objeto das pesquisas neste momento.
Foi esclarecido também que há um histórico de avistamento, de luzes próximas e a certa distância, na região de Alexânia, que tais fenômenos poderiam acontecer e que as interações possíveis não podiam ser previstas. Que não havia necessidade de estarem presentes nos locais de vigília. Essa desobrigação de participar parece tê-la tranquilizado fazendo com que ela deixasse claro que não se mostrava disposta a nos acompanhar.
Foi combinado com Wanderley de realizarem na manhã do dia seguinte, 15/04, o reconhecimento de algumas áreas que ele entendia estarem dentro das características apresentadas e que poderiam servir para realização das vigílias ufológicas, tais como: ponto de observação elevado, descampado com amplos horizontes, baixa densidade demográfica, possibilidade de estacionamento e segurança para os presentes.
À tarde, após o almoço, ouvimos as histórias do lugar, as motivações de Wanderley, como veremos adiante, para deixar a cidade do Gama-DF, onde morava desde a década de 1980 e vir morar nesta região a partir de 10/11/2013.
A noite do primeiro dia transcorreu normalmente, com momentos agradáveis de conversações, jantar e cantorias até bem tarde, por volta de 1h:20min da madrugada, com acompanhamento de violão e voz por Sueli e Wanderley. A lua estava quase cheia, céu parcialmente nublado e o clima ameno. Durante um pequeno período Sueli e Wilson puderam observar o céu e a lua com binóculos.
Na noite do segundo dia, 15/04, até o horário da vigília, foi de muitas conversas e, assim como no dia anterior, momentos alegres com acompanhamento de voz por Wanderley e Sueli, mas o tocador do momento foi Célio Castro. A alegria se ampliou com a presença de Patrícia e seu Marido.
Sobre a entrevista com Wanderley Afonso de Almeida
Realizada dia 15/04, pela manhã, após visita aos possíveis locais de observação .
Face ao extravio do equipamento de gravação em mp3, com prejuízo de um dos arquivos da primeira parte da entrevista, faz-se a partir de agora a descrição dos fatos com base em um arquivo (cópia de segurança) que Wilson baixou para o notebook, bem como de lembranças e notas pessoais.
Motivações e características da região
Para Wanderley a primeira motivação para vir morar na região foi a volta às raízes rurais. Ao frequentar a região antes de vir para o local, a convite de amigos, pôde perceber a semelhança em muitos aspectos com o interior de Minas (Município de Paineiras e Abaeté), onde viveu grande parte de sua infância e adolescência. Sua identificação com o povo do lugar, com os costumes, com o clima, o relevo da região, muita água, com rios de ambos os lados de sua atual residência, a uma distância de aproximadamente 1 km. Embora não tenha muitas serras, é uma região elevada, o que possibilita uma vista ampla dos horizontes, lembrando muito a Serra do Palmital onde foi criado.
O projeto original de ocupação
Segundo ele, a região foi formada inicialmente por 84 famílias de migrantes provenientes de Carmo da Mata e Divinópolis, cidades de Minas Gerais, em projeto de ocupação capitaneado pela Igreja Católica, da época da construção de Brasília, nas décadas de 1950 e 1960.
O objetivo desse projeto era contribuir no processo de construção da Capital Federal, Brasília, com o abastecimento de produtos agrícolas, ora escassos na região. Cada migrante recebera na época 4 hectares de terra. Por isso, face a extinção do projeto, os proprietários originários venderam suas glebas e hoje as propriedades possuem tamanhos múltiplos de 4 hectares. Wanderley informou que as margens da Estrada Mauro Borges, onde ele tem o sítio hoje, não faziam parte das glebas destinadas aos migrantes e sim, eram utilizadas para a estrutura de armazenamento e distribuição da produção através de um sistema de cooperativa dos produtores. A distância para a chegada de insumos e para a distribuição no Distrito Federal acabaram por prejudicar o projeto cujos produtos, devido ao alto custo da produção, adquiriam preços não agradáveis aos consumidores, provocando o fim do projeto de produção agrícola e a destinação da área para a pecuária de corte.
Sistemas de segurança e saúde locais
Um sistema informatizado de segurança rural foi criado, com o cadastro de todos os moradores, seus equipamentos agrícolas, e os nomes de quem manipula tais equipamentos. O sistema tem como objetivo principal controlar o tráfego e evitar roubos e furtos na região. A polícia trafega pela rodovia e ao encontrar com equipamentos em trânsito verifica no sistema se a pessoa que está dirigindo consta no sistema como pessoa autorizada para tal. Caso não encontre os dados do indivíduo, tem todos os contatos do proprietário do equipamento no sistema, o que facilita a comunicação para fins de averiguação, e também o acesso ás denúncias, possibilitando uma rápida ação em eventuais extravios de equipamento ou para o atendimento de outras necessidades locais. A falha no sistema é a falta de recursos humanos da polícia militar e civil que com pequenos efetivos e equipamentos defasados e sem a devida manutenção precisam atender a várias demandas provocando a demora no atendimento.
Wanderley elogia o sistema público de atenção primária a saúde preventiva na região (REDE SUS). O imenso cuidado dos agentes de saúde locais, a prontidão, frequência de visitas, disponibilidade de medicamentos, e marcação de exames na própria rede SUS ou em parceria com clínicas privadas a preço social. Porém, informa que a rede especializada para tratamentos, (nos hospitais urbanos) acaba sendo falha, deixando a desejar.
Reconhecimento dos locais de vigília
Na manhã de sexta-feira, 15/04, com muito boa vontade, Wanderley se oferece para levar, em seu carro, Sueli e Wilson para reconhecimento de três locais:
a) Entrada da fazenda Santa Rita, próximo a sede do Ivo;
b) Morro do Chapéu, área de propriedade do Victor, que hoje é o motorista de ônibus escolar da região;
c) Próximo ao Poço do Funil que fica no Rio Congonhas. Um platô na margem direita da estrada que liga a Estrada Mauro Borges a Olhos d’Água, a mais ou menos 1km da Estrada Mauro Borges, abaixo da única Escola Pública local. A estrada é ladeada por propriedades do ex-senador Eunício de Oliveira. Na região, apenas uma ou outra chácara nas margens dessa estrada não é de propriedade dele.
Complementando a entrevista, Wilson pediu algumas informações a mais sobre os locais visitados e ele fez as seguintes considerações: “…Eu não domino nada disso que você está se propondo a fazer. Eu não tenho conhecimento (do assunto). Eu te levei em pontos que acho que atende as suas necessidades. É um local que tem descampados com visibilidade muito grande e tem pouca densidade demográfica. Então eu procurei te levar nesses locais.” Acrescentou anteriormente que poderia conversar com todas as pessoas responsáveis por estes locais para viabilizar o acesso da equipe e que naquele momento eles já estavam cientes da presença de um grupo de pessoas, nesta data.
Testemunha de avistamento de luzes nas proximidades
Wanderley mencionou também uma testemunha na “Fazenda da Mata, descendo para a ponte do rochedo do Rio Corumbá”, de nome Denilson, que teria relatado a ele, em visita à sua residência, ter visto sinais de luzes em uma determinada região nas proximidades de uma lagoa, que pode ser vista a partir do primeiro ponto ideal para vigília, na entrada para a fazenda Santa Rita, próximo à sede do Ivo. Wanderley não soube descrever com precisão o local em que ocorreram os eventos luminosos, mas disse que Denilson está vivo e mora próximo. É possível fazer um contato com ele e obter um depoimento sobre o que ele viu. Apesar das tentativas de deslocamentos para a entrevista com Denilson, a mesma foi adiada para que a equipe pudesse atender a outros pontos da agenda em Olhos D’Água, na busca pela Fazenda Chapadinha. Wanderley ficou de fazer contato com Denílson no próximo agendamento da equipe ao local.
Sobre a Visita ao Zé de Alexânia (José Antônio Cunha e Silva)
A entrevista com o Sr. José Antônio fora marcada por Célio Castro Costa com a expectativa de ouvir as experiências dele, inclusive de sua experiência relacionada às pesquisas feitas pelo General Uchôa. Nesse sentido, a equipe supunha poder encontrar pistas da fazenda, local destas pesquisas, tendo como referência os nomes do Dr. Leoni e de Wilson Gusmão como proprietários. A equipe foi recebida pelo próprio, que os convidou a entrar. Sentaram para ouvi-lo em um auditório da Casa Espiritualista Casa de Jurema. Toda a equipe, inclusive o marido de Patrícia que os acompanhara. Também estiveram presentes no encontro o subprefeito de Olhos d’Água, Christian Bublitz, e sua esposa, Michele. O subprefeito é um entusiasta dos estudos de Ufologia e prestigiou a nossa presença na região. Após apresentações e menção ao interesse do grupo, já adiantado por Célio ao Sr. José Antônio anteriormente, passaram a ouví-lo. Wilson iniciou, após a autorização do entrevistado, uma gravação utilizando um gravador em mp3 o qual até o momento deste relatório julga-se ter sido extraviado. Portanto o relatório deste ponto será feito somente a partir da percepção e notas de cada um dos presentes.
Em resumo, a expectativa do grupo em relação a possíveis informações mais objetivas que os levassem ao local das pesquisas do General Uchôa ficou comprometida. O entrevistado deixou claro que não acompanhou o General Uchôa em campo e não poderia informar acerca destas experiências. Vários aspectos de sua exposição foram considerados importantes para o estudo geral da equipe e serão aqui pontuados.
Ufologia avançada ou iniciática
O entrevistado fala de sua história no meio espiritualista e ufológico. A partir de sua exposição foi possível observar pelo menos duas origens para sua formação ou iniciação, face aos conceitos e referências que utiliza na sua exposição. O uso de projeção como técnica adquirida a partir da experiência de contato da Bianca (dos contatados Hermínio e Bianca), com a Técnica Física para a Conquista da Autoconsciência – TFCA(3) e suas citações do Arquiteto e Sensitivo Luiz Gonzaga Scortecci de Paula, codificador da AMASOFIA(4), o coloca dentro de uma das duas categorias ufológicas: Ufologia Iniciática, cuja iniciação se faz a partir da experiência de instrução e acompanhamento recebidos diretamente de contatado, ou a Ufologia Avançada ou Esotérica. Esta última, junta conhecimentos esotéricos com experiências mediúnicas de contatados.
Zé de Alexânia, como é conhecido, disse ter contato com ETs em corpo astral, quando está em desdobramento, recebe informações sobre o interesse das pesquisas extraterrestres na Terra, que são relacionadas ao domínio da matéria, domínio da mente/espírito sobre a matéria. Este domínio implica na possibilidade dos extraterrestres utilizarem diferentes corpos, inclusive corpos de animais, para se adaptarem e sobreviverem em diferentes mundos. Ele disse também que os ETs com os quais contatou são provenientes de 72 planetas, porém não soube precisar a localização destes planetas.
Sobre a Vigília no dia 15/04/2022
Aproximadamente de 20:30h às 22:30h, no descampado próximo à sede do Ivo, na entrada da Fazenda Santa Rita, Estrada Mauro Borges, município de Corumbá de Goiás, estiveram presentes os quatro membros da equipe do Ufológico e cinco outros participantes, todos citados no início deste relatório. Entre os presentes encontrava-se o marido de Patrícia, Wanderley, seu filho Roneimar e a esposa Geusiane, e Raini, amiga de Geusiane. Todos se hospedaram no Sítio nesta noite. Wanderley providenciou para o grupo uma lona preta que foi estendida no ponto de melhor visibilidade do local escolhido.
Esta área tem em frente, um pouco à direita a cidade de Abadiânia, cujas luzes eram visíveis no horizonte distante uns 20km do local, como pode ser visto na Imagem 3. Um vale se estende à frente. Sedes de fazendas são fáceis de identificar pela iluminação elétrica local e algumas estradas também mostram algum tráfego e luminosidade de faróis.
Se aproximaram do grupo algumas cabeças de gado proveniente da Sede do Ivo e a distância entre elas e o grupo foi estabelecida com a interferência do Wanderley.
Logo no início da vigília um meteoro foi avistado por alguns integrantes da equipe de observação. Luzes de faróis de carros brilharam em direção ao grupo, deixando certa confusão do que poderia ser. Mediante o uso de binóculos foi possível identificar a sua procedência.
Era uma noite clara de lua cheia e temperatura amena. Por uns breves momentos soprou um vento frio sobre os presentes. No início dos trabalhos o grupo deu-se as mãos e de olhos fechados fizeram uma concentração para entrar em sintonia com as forças da natureza no local, bem como, evocar a lembrança de amigos e mestres dedicados ao estudo da Ufologia, como forma de apoio à vigília daquela noite.
O grupo permaneceu no local por cerca de duas horas, sem maiores intercorrências. Algumas constelações foram identificadas. A grande claridade da lua cheia ofuscava a visão da maior parte das estrelas. Após o ataque de formigas, o grupo decidiu encerrar as observações e voltar para o sítio de Vanderley. .
Em busca da Fazenda Chapadinha
A equipe Ufológico deixou o Sítio do Wanderley na manhã de sábado 16/04/2022 por volta de 11:30h em direção a Olhos d’Água. Chegaram por volta de 12:30h no Restaurante da Vilma onde almoçaram.
Após o almoço a equipe decidiu seguir caminho em busca da Fazenda Chapadinha, planejando pegar a estrada Olhos d’Água Corumbá em busca da sede da Fazenda Santa Mônica, onde teriam a possibilidade de perguntar a membros mais antigos de um pequeno vilarejo local se havia algum conhecimento sobre Wilson Gusmão ou Dr. Leoni.
No documento abaixo o General Paulo Uchôa, filho do Gen. Moacyr Uchôa apresenta aspectos interessantes da pesquisa em Alexânia – GO
Seguindo nosso roteiro, um tanto descontraídamente, Célio sugeriu a ida ao centro de Olhos d’Água, para conhecer o local onde a Feira do Troca se realiza e as características da cidade, além do estabelecimento onde realizaria uma apresentação musical logo mais á noite. Durante visitação á igreja local, Célio avistou um amigo de adolescência, Coelho, e decidiu cumprimentá-lo. Neste momento todo o grupo se aproximou para conhecer um restaurante de sua propriedade, local onde ele se encontrava. Deu-se apresentações e uma conversa agradável sobre a cidade, a feira, o escambo e a atual comercialização de produtos, quando Wilson pergunta se Coelho já ouvira falar sobre o General Uchôa e suas visitas e pesquisas ufológicas na região. Coelho muito solícito, disse não ter conhecimento sobre o assunto, mas indicou o Professor Armando como a pessoa local que saberia dar tais informações. Informou a localização da residência do professor e nos indicou o caminho, o qual foi seguido levando o grupo ao local sem maiores dificuldades.
Sobre a visita ao Professor Armando Faria
Ao final de uma bonita rua, bem arborizada, a equipe chega na Pousada do Professor, um belo Hotel Fazenda em Olhos d’Agua. O professor Armando Faria, formado em Filosofia e Letras, natural da região de Fátima em Portugal, titular da cadeira de Letras, Línguas Estrangeiras e Tradução da Universidade de Brasília na época de sua fundação, convidado para lecionar pelo próprio Darcy Ribeiro, primeiro reitor da instituição, é hoje um mestre aposentado e uma memória viva dos primeiros tempos de Brasília, da história da cidade, tanto política como esotérica.
Professor Armando nos contou, que foi exonerado da UnB na época da tomada da universidade pelos militares, por opor-se à invasão do Campus. Foi taxado de comunista e teve o direito de lecionar cassado. Mais tarde foi anistiado e voltou a dar aulas, mas não conseguiu adaptar-se às mudanças estruturais feitas na UnB pelo novo regime político que se estabeleceu no país naquela época e optou por se aposentar e abrir um hotel-fazenda.
Ele conviveu com o General Uchôa e sua família, foi professor da filha do general, Ângela, e através dela o conheceu. Encontrou-o algumas vezes no Clube Nova Flórida, lugar frequentado por brasilienses a época e, posteriormente, conviveu com a família Uchôa no sítio que o general tinha em Alexânia, ao lado do clube citado acima. Professor Armando costumava chamar as visitas dos ufólogos a Alexânia de “Procissões do General”, devido `as luzes dos carros que vinham de Brasília, nos sábados `a noite, junto com o general Uchoa. Este fato chamava atenção, pois naquela época eram poucos os moradores do local que tinham veículo automotores.
Este fato chamava atenção na região, pois naquela época eram poucos os moradores locais que tinham veículos automotores. O professor nos informou que Wilson Gusmão vendeu parte da fazenda para o Dr. Leoni de Vasconcelos, parte esta hoje dividida entre seus herdeiros e o ex-senador Eunício de Oliveira, do antigo partido PMDB. Finalmente, o professor nos indicou o caminho para a antiga fazenda “Vale Rio do Ouro”, no distrito de Olhos d’Água, e informou que ela ficava a uns 8 km dali. Indicou a direção e o caminho a seguir e disse que a fazenda estava sob a posse da filha do doutor Leoni, Fátima.
A equipe descobriu mais tarde, através de relatos do filho do dr. Leoni à Sra Michele, esposa de Christian Bublitz, subprefeito de Olhos d’Água, que a fazenda está na verdade sob a posse da viúva e que a parte onde se dava as vigílias é hoje de propriedade do senhor Eunício de Oliveira e que nenhum dos dois tem abertura para permitir visitas ao local.Vídeo 1 – Entrevista com o Prof. Armando Farias acerca de experiências ufológicas e relações com General Uchôa e família em Alexânia – GO
Prof. Armando e suas próprias experiências ufológicas
O professor Armando não fez parte do grupo de pesquisadores na fazenda Vale Rio do Ouro, porém, ele próprio chegou a ter avistamentos na região, na época em que Uchôa e seus amigos faziam vigílias ufológicas em Alexânia – entre 1968 e 1975. Ele nos relatou que um dia quando se dirigia para o sítio do general, junto com sua esposa na época, Laisa Dermi, dirigente do Departamento de Artes da UnB, e o velho vizinho Clemente, avistaram na altura do Trevo de Olhos D’Água em direção a Alexânia, uma espécie de ônibus ou caminhão, todo iluminado, sem rodas e estranhamente suspenso no ar.
Apesar dos insistentes apelos de sua esposa para que parasse o carro (uma rural willians), decidiu seguir em frente, um tanto incrédulo sobre o que havia visto. Ao relatar ao general sobre o ocorrido e sua decisão de não parar o carro, ouviu dele o comentário de que agira corretamente e que não conseguiria parar porque havia sido mentalmente instruído a seguir em frente.
No outro dia, pela manhã, o professor retornou ao local do avistamento para checar se havia marcas no chão que pudessem denunciar a presença do objeto que tinham observado, mas não encontrou nenhuma evidência.
Após este relato lamentou não ter aproveitado mais da convivência e conhecimentos com o General. Esclareceu que pôde ter mais ampla visão sobre o tema UFO e os conhecimentos do Uchôa quando aceitou o convite para assistir uma apresentação em Brasília, palestra histórica, onde o General desenvolveu o tema pelo lado lógico, sobre o cosmo, sobre os habitantes terrestres e os supostos habitantes extraterrestres, realizada em Brasília. Nela constaram inclusive informações sobre as quantias investidas por outros países, como os Estados Unidos, em pesquisas relativas ao tema.
A equipe despediu-se do professor, muito agradecida pelas importantes informações recebidas e dirigiu-se à famosa fazenda dos Discos Voadores, hoje localizada no município de Olhos D’ Água.
A equipe do Ufológico seguiu em direção ao trevo de saída da cidade que possui um pequeno balão que oferece três opções de direcionamento. À direita segue-se para o trevo onde se tem a opção de dirigir-se á Alexânia ou a Corumbá de Goiás, pode-se retornar a cidade de Olhos d’Água ou seguir em frente pegando uma estrada de terra que leva a algumas fazendas locais, entre elas a Fazenda Chapadinha.
A equipe errou o caminho seguindo até o final desta estrada onde encontraram pequena serra semelhante ao ponto apresentado nos livros do General. A porteira estava trancada e Sueli, seguida por Wilson, ultrapassaram a cerca em direção a sede da fazenda onde os proprietários informaram que retornando pela mesma estrada a esquerda encontra-se uma estrada que levaria a porteira da Fazenda Chapadinha e que se a mesma estivesse trancada pode-se retornar aquele ponto e seguir ladeando a cerca vizinha que leva até a cerca da fazendo onde se encontra o triângulo onde Uchôa realizava suas vigílias. A equipe visitou tanto a porteira da Fazenda Chapadinha, quanto a divisa entre as fazendas; avistou o morro pelado e ficou bem claro para o grupo que o local de encontro do General e seus amigos para vigílias ufológicas e testemunho de fenômenos relatados em seus livros, estava à frente.
Após fotos e diálogos sobre próximos passos, Célio ficou em Olhos d’Água, Patrícia e seu marido retornaram a Brasília, Sueli e Wilson seguiram para Pirenópolis identificando do lado esquerdo da estrada um ponto da cerca de uma das fazendas citadas onde entenderam ser possível ver claramente o triângulo onde se davam os encontros do General. Essa possibilidade não foi confirmada por não existir na estrada acostamento onde pudessem estacionar o carro para promover averiguação.
Este local poderá ser um próximo ponto de vigília do grupo Ufológico caso não tenhamos sucesso em conseguir contatos e autorização para entrar nas fazendas.
Notas referenciais:
(1) -Uchôa, A. Moacyr – Mergulho no Hiperespaço: dimensões esotéricas na pesquisa dos discos voadores. Centro Gráfico do Senado Federal, 1976.
(2) – Esta numeração consta da identificação do sistema de segurança local do Município de Corumbá de Goiás, Segundo o entrevistado Wanderley Afonso de Almeida.
(3) https://rumoanovahumanidade.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Apostila-da-TFCA-2013.pdf
(4) https://www.amasofia.org.br/pagina/o-que-e-amasofia
Adorei a pagina!! Sou neta do General Uchoa, e fiquei felicissima de ler esse relato. Estou traduzindo os livros do meu avo para o ingles (moro nos EUA ha 34 anos) e estava buscando as coordenadas da Fazenda Vale do Rio D’Ouro (Chapadinha) para incluir uma visao de satelite na edicao em ingles e achei essa pagina por acaso. Fico agradecidissima voces e a Patricia Saldanha (muito querida minha).
Seja muito bem vinda, sempre, Denise! Obrigado por nos visitar por aqui! Quando vier ao Brasil vamos nos encontrar e quem sabe visitar a Fazenda Chapadinha com o nosso Grupo UFOLÓGICO DF BRASIL? Grande abraço.
É um grande prazer para nós termos a sua leitura! Ficamos muito felizes por termos contribuído, de alguma forma, com a divulgação das obras do General Uchôa, desta vez para o mundo todo, através da sua tradução dos livros para o inglês. Um grande abraço fraterno da equipe do Ufológico DF.
olá! sou Evandro do Rio Grande do Sul – Brasil, te envie uma mensagem no site abaixo,
https://www.general-alfredo-moacyr-uchoa.com/